Día siete - cambio, cajas y paredes

721 49 39
                                    

O QUARTO que antes estava totalmente escuro encontrava-se agora iluminado pela luz do sol radiante que Miami proporcionava aos seus habitantes.

Passos apressados podiam ser ouvidos por qualquer um que passasse na porta de entrada do apartamento recém adquirido pelo jovem casal.

Zabdiel estava deitado e ao sentir a claridade entrar no cômodo fingiu ainda estar dormindo para que, desse modo, pudesse enganar a namorada e o próprio cérebro de que já tinha acordado e, com sorte, conseguisse voltar a dormir.

- Você não me engana! - Gio cantarolou do banheiro. - Sei que já acordou, você não consegue dormir com nenhum tipo de claridade! - Pôs a cabeça para fora do banheiro com seus volumosos cachinhos balançando. Zabdiel, infantilmente, cobriu-se até a cabeça com o edredom e murmurou algumas coisas incompreensíveis para qualquer pessoa acordada.

Giordana sorriu com a cena mas não o poupou por fazer birra em plenas onze horas da manhã. O jogou uma almofada que estava em cima da poltrona, ao lado da porta do banheiro.

- Eu não acredito que você vai começar a me agredir de manhã cedo. - Reclamou ainda com a cabeça coberta.

- Eu não acredito que vim morar com um cara que julga onze horas da manhã como cedo. - A menina retrucou se aproximando.

- O cara é o amor da sua vida e se as horas acompanham a palavra manhã, é porque é cedo! - Tirou a coberta de cima de si, sentou na cama e puxou a menina a fazendo cair do seu lado.

- Como você...

- Eu tenho a habilidade de fazer você cair na minha cama! - Cortou-a antes de deixá-la perguntar e piscou depois de dar sua resposta, recebendo uma gargalhada da morena.

Claro que depois da gargalhada um tapa no braço.

Zabdiel ainda não conseguia acreditar que estava abraçado com Giordana, na cama deles. Era tão confortável para ele pensar que agora as coisas eras deles e não só dela ou dele. Eles estavam juntos agora, eram um casal. E para ele estava tudo acontecendo da forma correta, não tinha um jeito dele estar em outro lugar e se achar tão correto como agora com os braços da sua menina em volta do seu pescoço.

- Você pode até ter essa habilidade, mas não tem a habilidade de me fazer ficar muito tempo aqui. - Sorriu sapeca fazendo menção a levantar mas Zabdiel apertou mais o abraço a fazendo ficar.

- Posso saber o porque você está levantando a essa hora? - Perguntou fechando os olhos ainda abraçado na menina que passou a mão pelo rosto do rapaz.

- Porque me mudei para país desconhecido como uma aventureira apaixonada e agora sou uma aventureira apaixonada desempregada e preciso arrumar emprego. - Respondeu irônica e Zabdiel soltou um "puff" ainda de olhos fechados.

- Só pode estar brincando, você não disse que iria estudar? - Abriu um olho para ver uma Giordana revirando os olhos.

- Sim, mas eu sempre trabalhei e estudei, está achando que só porque moro nos Estados Unidos vou fazer diferente? - Cruzou os braços deitada e Zabdiel quase riu ao perceber que ela não perdia a postura marrenta nem deitada.

Estavam no apartamento a mais ou menos uma semana. As caixas que continham as coisas que ela tinha no Brasil estavam na casa que Zabdiel dividia com os meninos. No dia do hoje elas ainda viriam para o apartamento que deles.

Acontece, que, enquanto a tarde, que seria quando as caixas fossem entregues, não chegasse, Giordana teve a brilhante ideia de ir atrás de um emprego. Já fazia mas de uma semana que estava em Miami e não tinha nem saído a procura, isso realmente a fazia ficar doida. Zabdiel irritava-se com isso pelo fato de querer que Gio estudasse, apenas, não que queira trava-la ou algo do tipo. Apenas não quer que ela se gaste demais sem necessidade alguma.

- Eu sei que não, mas, bom, achei que esse não seria o melhor momento para sair em busca de um serviço. - Desconversou enquanto ia em direção ao pescoço da moça para distribuir alguns beijos pela região.

- Ah é? E quando seria esse momento? - Perguntou fechando os olhos quando Zabdiel começou a traçar uma linha de beijos que ia do pescoço até o pé de sua orelha.

- Não sei, um momento que não fosse esse. - O rapaz deu ombros indo em direção aos lábios da garota.

- E se eu te convidasse para ir junto? - Propôs em uma tentativa falha de não ser vencida pelos beijos de Zabdiel.

- Eu diria não e continuaria com meu plano de ficar aqui na cama comigo fazendo um exercício muito mais prazeroso do que caminhar atrás de emprego. - Sussurrou no ouvido da garota e apertou sua bunda levemente.

Nesse momento ela desistiu de qualquer tentativa de sair atrás de emprego e girou na cama ficando em cima de Zabdiel.

- Essa é a última vez que você me vence. - Decretou deixando beijos no pescoço do loiro que sorria malicioso.

- Está tudo bem para mim toda vez que eu te vencer você falar que é a última. - Deu de ombros e recebeu uma mordida no tórax que se era para ser dolorida falhou miseravelmente e resultou apenas em um gemido dele.

Talvez Gio tivesse deixado a busca por emprego para manhã seguinte.

(...)

- Veinticuatro, mami, se tiver mais alguma, vai ficar lá em baixo! - Zabdiel exclamou sério largando a última caixa que lembra de ter visto.

- Essa era a última, seu mau-humorado! - Debochou largando uma caixa pequena numerada com um "25" bem grande. Sorriu para o namorado ao virar-se.

- Porque você não está suando e com uma cara indignada? - Perguntou incrédulo.

- Porque sei que todo esse esforço é para se sussederem dias incríveis ao seu lado. - Sorriu meiga para Zabdiel que não conteve um sorriso indo em direção a cacheada e depositou um beijo em seus lábios. - E também porque estou com roupa de academia, sem boné e cabelo preso. - Debochou sorrindo sapeca e recebeu uma gargalhada acompanhada de uma revirada de olhos do loiro a sua frente.

- Mione, você sabia que sua mãe é uma abusada? - Perguntou para a gatinha amarela que se esfregava entre suas pernas.

- Mione, você sabia que seu pai é um preguiçoso? - Perguntou para a gatinha que ao ouvir sua voz, foi para as pernas da menina.

- Mione, você sabia que você é uma vendida? - Zabdiel perguntou de volta e Gio pegou a gatinha no colo. Mione miou em resposta para Zabdiel e os dois riram da coincidência.

- A gente vai pintar essas paredes, não é? - Gio perguntou ao namorado encarando as paredes brancas e monótonas.

- Sim, vamos contratar alguém. - Corrigiu Zabdiel na esperança que Giordana tivesse se expressado mal.

- Não, nós vamos pintar, temos que viver todas as emoções de um casal montando sua casa. - Giordana respondeu divertida e Zabdiel revirou os olhos sem ela ver.

Já tinha virado para a cozinha e iria preparar algo para tomarem café da tarde. Depois se preocupariam em desincaixotar os pertences da menina, ou pintar paredes. No momento só precisavam estar ali, cuidando um do outro e de Mione.

Juntos no lugar que agora era deles.

-------
Oiiii novamente! Hahaha
Cá estou eu extraindo um pouquinho mais dessa história que tanto amei escrever. Espero que curtam essas pequenas cenas do nosso amado Zabdana e que dê para matar um pouquinho da vontade de segunda temporada que vocês tanto queriam e que não vai acontecer por falta de criatividade jakakaak.

Amo vocês e obrigada por lerem.

Feliz cumpleaños, cncotxn! Te quiero mucho, niña!

𝙰𝚏𝚝𝚎𝚛 𝚁𝚊𝚒𝚗 | 𝚉.𝙹 (𝙲𝙽𝙲𝙾)Onde histórias criam vida. Descubra agora