42 - marinette

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Marinette se sentia ansiosa o tempo todo. Alya a havia feito ficar do lado de uma das janela do avião, assim ela pode tirar fotos do céu e ver como tudo é de cima, que no caso é encantador e belo.

A morena disse que a viagem havia sido tranquila quando faltava alguns minutos para postarem, segundo o comandante, o que foi um alívio para a mestiça. Ela gostou da sensação de voar, mas estar no chão e segura parecia uma ótima opção.

Ela havia dormido a maior parte do vôo e se sentia bem por isso. Não havia sonhado, o que ela achou bom, já que ela sabia que, às vezes, falava coisas sem nexo e poderiam ser bem altas.

O avião pousou em um tranco, o que a fez tomar um leve susto. Era como se em um momento ela estivesse andando em uma nuvem e, de repente, pisasse no chão novamente.

Ela desligou o "modo avião" do celular e soltou o cinto. Pegou a bolsa preta e a passou no corpo, discou o número do namorado e, assim que saiu do avião, apertou o botão verde, começando a chamar.

- Marin! - ele atendeu na terceira chamada e ela sorriu. - Como você está? Como foi a viagem? Está passando mal? Como se sente?

- Adrien, eu estou ótima! - ela sorriu e viu Alya digitar uma mensagem. - A viagem foi tranquila e é uma sensação engraçada. Não estou passando mal, só um pouquinho tonta mas Alya disse que era normal.

- Ótimo. - ele suspirou, o que a fez se preocupar com ele. - Já pegou a mala?

- Mon amour, eu acabei de descer do avião. Estou entrando no aeroporto agora. - ela disse. - Espere, já te ligo de volta.

- Se quiser, me mande mensagens. - ele sugeriu. - Pode ficar mais fácil.

- Sim, mas espera um pouco. Vou entrar no aeroporto. Enquanto estiver pegando a mala e indo para o hotel eu te chamo. - ela disse, rapidamente. - Até logo. - ela desligou e entrou no aeroporto.

Mostrou o passaporte e a passagem, junto de Alya, no portão de desembarque e foram pegar as malas.

- Amiga, você poderia pegar um cappuccino pra mim? - Alya perguntou olhando para o Starbucks e pegando a carteira na bolsa e pegou uma nota de dez dólares. - Dá para pagar um pra mim e um para você no tamanho médio. Eu vou pegar as malas.

- A minha é uma vermelha. - ela disse pegando a nota da mão da amiga. - E tem uma figurinha de joaninha e uma de gato preto.

- Eu sei qual é a sua mala, gata. Fica tranquila. - ela disse e Marinette foi à cafeteria e pediu dois cappuccinos e dois muffins. Pagou e foi embora, equilibrando a bandeja com os copos em uma mão e um saco marrom com os muffins de chocolate na outra.

- Pedi o Uber. - Alya disse, pegando o café e pegando um dos bolinhos. Ainda estava esperando a sua mala chegar pela esteira. - Chega em cinco minutos. - ela disse e a mala dela apareceu na esteira. - Finalmente!

Depois da garota pegar a mala da esteira, as duas foram para fora do aeroporto, procurando o carro que pediram. Alya digitou algo no celular, o que a mestiça concluiu ser um pedido para o homem sair do carro, já que, no instante seguinte, estavam andando até um homem de estatura mediana e cabelos pretos, que acabara de descer do carro.

- Boa tarde, me chamo Edward Geithner. - ele disse, em seu sotaque americano, sorrindo gentilmente. Pelo jeito que falava, lembrava Tom Dupain, por parecer extremamente gentil. Ele abriu o porta-malas enquanto as duas respondiam o cumprimento juntas. - São francesas?

- Sim, senhor. - Alya o respondeu lhe entregando sua mala. - É tão óbvio assim?

- Minha esposa é francesa. - ele explicou colocando o objeto no porta-malas. - Estou bem acostumado com o sotaque.

neighbors | [AU] adrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora