Capítulo 5

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Hoje é o dia. É hoje que vou acabar com pelo menos um deles.

Visto-me com uma calça, camisola de alças, colete e luvas, tudo preto.

Ele saí á uma da manhã e assim como é o primeiro a chegar é o último a sair o que me facilitava bastante.

Fui até a minha gaveta e peguei na faca que tinha comprado a uns dias. Coloco no bolso e saiu de casa em bicos de pés...graças a Deus todas têm o sono pesado.

(...)

Chego ao bar por volta das 23:50 e sento-me no mesmo lugar onde havia estado com a Gy.

"Foi apenas uma hora mas parece que foi uma eternidade e a minha vida acabou" kkk uma frase de uma série que eu vi que agora faz o total sentido.

Quando começa a passar da hora que era suposto ele sair começo a pensar em desistir mas ele aparece e começa a fechar o portão.

Saiu do meu esconderijo e vou para o lado do bar e me encosto na parede.

Tavares:Perdeu alguma coisa aqui?

—Nao, mas achei uma coisa maravilhosa-mordo os lábios.

Tavares:Bom saber, e do que se trata-começa a aproximar-se.

—Vem cá que te mostro.

Ele me puxou pela cintura e tentou brijar-me mas eu logo me afastei.

—Vai com calma garanhão. Me conta. Qual foi a melhor foda que vc já fez? É que eu vou superar ela-sussuro a última parte na orelha dele.

Ele sorri de lado e começa a beijar o meu pescoço.

Tavares:Foi com uma prostituta aí, eu e uns amigos fizemos com ela na mesa da sala-dá uma gargalhada- agora entendi porquê você "implicou" comigo no outro dia, porque tava afim de sentar aqui.

—Sim, isso mesmo...como é que ela se chamava?-dou um gemido só para ele não desconfiar.

Tavares:Acho que Biatriz ou Bianca, sei lá, não fico decorando nome de puta...

Afasto-me dele já com sangue nos olhos, tiro a minha faca do colete

Ele se aproxima novamente e eu me viro cravando-lhe a faca no coração.

—Como voce tem coragem de chamar a MINHA MÃE de puta? Anda, eu quero o nome de um deles e onde trabalha, senão essa faca vai parar a outro sítio-digo tocando no seu olho.

Tavares:Sua vagabunda-diz serrando os dentes-tudo....bem, eu digo-começa a gaguejar e a gemer bastante- Hei.... Heitor Garcia,....ele trabalha n..na praça do cego numa loja de tatu....-fim.

Ele morreu no momento, pego na latinha de spray vermelho que havia trazido e faço uma cruz no seu peito. Me levanto vendo a enorme poça de sangue que se formou á sua volta. Viro-me e vou embora e a única coisa que se podia ouvir era o som dos saltos das minhas botas se afastando...

Vingança(Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora