Capítulo 6◇

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-eu também amo vocês - aceitei o abraço que ela me ofereceu, não foi um dos mais apertados, porém sempre tinha um carinho. Então a porta do elevador se abriu.

-Desculpa não queria atrapalhar o momento...-o homem a frente coçou a garganta- é.. eu posso esperar mais um pouquinho

- você não atrapalhou nada, pode entrar se preferir. Mollie falou primeiro

- obrigado. Bom dia, me chamo dimitri parker- apresentou-se o loiro alto de sorriso torto e que sorriso, com certeza era um daqueles garanhoes em busca de uma presa, o que parecia não ser dificil pra ele, porque ele era daquele tipo que as mulheres viravam a cabeça em sua direção emquanto ele adentra em um local. A camisa social azul destacava bem os músculos e a calça preta ressaltava as coxas bem torneadas que com certeza eram "consequência " de horas de exercício . Os olhos verdes davam um ar travesso ao seu rosto.

-Bom dia- mollie estendeu a mão em um comprimento amigável-mollie jones- vi quando ele apertou e lhe deu um sorriso- não me lembro de ja tê-lo visto por aqui senhor parker. Dei um sorriso de lado pra ela, realmente não era de perder tempo com as observações sobre tudo ao redor, o instinto de agente sempre falava alto.

- Creio que não senhorita jones, acabei de me mudar

- hum, interessante senhor parker

Rir da cena, a conversa estava em um tom tão informal porém o modo como se tratava era formal de mais. Os dois olharam pra mim, e como se percebesse só agora minha existência o estranho se virou para mim com um sorriso nos lábios, poderia dizer que fiquei sem ar, mas não foi o caso, outra teria se engasgado com a própria saliva com aquele olhar e sorriso.

- creio que esqueci de você linda senhorita , mil perdões pela má educação - fez uma reverência que fez tanto mollie como eu rir -seria muita impertinência perguntar seu nome?

-acompanhante da senhorita jones- aceitei a mão que ele me oferecia, e então como se não pudesse ficar mais divertido ele se curvou e depositou um selinho na minha mão, se levantou e fitou meus olhos, então ninguém conteve a risada e todos caímos na risada. A porta do elevador se abriu na portaria e ele deu um passo para fora.

- foi um prazer senhoritas, espero nos encontrar por ai- se despediu com um aceno de cabeça.

- pelo menos ele é simpatico- voltei meu olhar pra mollie que alisava o vestido, quando as portas do elevador se fecharam

-claro, a muito tempo não via alguém com um humor desse

-a muito tempo você não se deixa conhecer alguém, ou melhor não deixa ninguém se aproximar, ja esta na hora de esquecer o babaca do heitor e se dá outra chance.

-No momento não, e nem inventa to bem assim. E temos uma consulta e uma tarde de meninas se eu não me engano.- retruquei, não queria falar do heitor agora, principalmente da minha relação fracassada .

As portas se abriram dessa vez na garagem e saímos em direção ao meu carro.

-Sei. Que estranho...- mollie observou ao redor enquanto eu destravava o carro, ela se sentou no banco do motorista quando passei a chave pra ela, ainda não conseguia dirigir. Sentei no banco do passageiro ao seu lado e coloquei o cinto

- o quê é estranho?

- king e kong, sempre sabe dos nossos passos e toda vez que saímos eles sempre estão aqui esperando- disse ligando o carro e dando partida.

- verdade- olhei pela janela vasculhando o estacionamento.

- estranho- ouvi um resmungo

- Melhor assim,vamos ter ate mais privacidade e outra, sabemos que pode ter outros seguranças a espreita.

- você tem razão.

E assim fomos para o hospital, o caminho todo fomos falando sobre o enxoval do bebê, e no mês seguinte que ela resolveu saber o sexo do bebê para decorar o quarto dele, pensamos em até viagens nesse período de "férias".

-Quem sabe o brasil? As praias são lindas, o sol, o clima é maravilhoso -mollie ja estava radiante so com a idéia de viajar. - os brasileiros, hmmm morenos fortes.

-Mollie! - rir do jeito que ela fechou os olhos e mordeu os lábios - Eu lembro da última vez que fomos e você não tirava os olhos dos brasileiros, realmente um lugar lindo, gostaria de voltar lá.

-Vamos megan? Por favor , vamos.

- seu passaporte ta em dia?- levantei uma sombrancelha pra ela, e rir do jeito que ela me olhou espantada com os olhos arregalado- a rua mollie, presta atenção.

-Eu não to acreditando que você aceitou assim, sem precisar de chantagem.

Dei de ombros o que me arrependi logo em seguida.
- estamos precisando, so que...

- hm eu sabia- ouvi ela resmungar.

- Vamos quando esse ferimento curar pode ser?

- O QUÊ? É SO ISSO? É essa a condição, é claro que sim. Como você iria se divertir nas praias com o ombro machucado...

- exatamente.

- podemos comprar roupas hoje, quando sairmos do hospital. Eu ja to pensando de como eu ficarei com aquele bronzeado deles, e as brasileiras? Nossa, lindas. Deusas.

- ja entendi mollie.-Rir da empolgação dela

-certo. Vamos lá vê como esse ombro e esse neném estão.

Entramos no estacionamento do hospital e fomos para minha vaga.

A FILHA DO GENERALOnde histórias criam vida. Descubra agora