Bônus - O exame III

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ᴊᴜʟɪᴀ

— Parabéns papai do ano — Gustavo me solta do abraço e segura meu rosto.

— Não brinca comigo.

— Não brinco — balanço a cabeça.

— Porra, amor — me beija — Nosso bebê — passa mão na minha barriga — O nosso bebê — rio nasal.

— Não tá acreditando ainda, né? — nega — Percebi — lhe dou um selinho.

— Gustavo, pega a porra da bolsa — grito e logo ele aparece com a maior cara de sono

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— Gustavo, pega a porra da bolsa — grito e logo ele aparece com a maior cara de sono.

— Eu tô cheio de sono, na moral — reclama e coloca a bolsa no ombro — Vamos — pega na minha mão e fomos até o estacionamento, entramos no carro e partimos pro hospital. Só sei que senti aquele gel gelado na minha barriga que me fez querer pular da maca.

— Querem saber o sexo do bebê ou vão esperar o chá revelação? — a médica pergunta.

— Aguento mais de ansiedade não, nada de chá — reclamo.

— Parabéns, papais, é uma menininha — anuncia e Gustavo beija minha testa todo sorridente.

— Só uma pergunta, quando essa criança vai sair daqui de dentro e parar de dar desejos na mãe dela? — Gustavo pergunta e bato nele — Que foi? Não aguento mais acordar de madrugada em busca dos teus desejos — a médica rir.

— Falta só mais quatro meses, papai. Se não for prematura.

— Se a criança quiser nascer agora, não reclamo — bato nele de novo — Caraca, amor — resmunga.

— Pode ter certeza que dorme mais agora do que mais pra frente. Quando a bebê nascer, não vão mais dormir.

— Pelo menos, nenhum dos dois vai — repreendo Gustavo com o olhar. Conversamos um pouco com a médica e logo fomos pra casa.

— Nascer agora mimimi — o imito e me jogo mo sofá.

— Tá muito estressada, vem que te faço uma massagem — pega o meu pé e começa a fazer um massagem que dá sono.

— Puta merda, eu te amo mesmo, Chicletinho — vou fechando os meus olhos.

— Puta merda, eu te amo mesmo, Chicletinho — vou fechando os meus olhos

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