Daddy's Friend

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Pov's Ally

Desde que a mamãe morreu, meu pai vem bebendo muito, não se importa mais com o trabalho e as contas da casa começaram a ficar apertadas.

Aí você me pergunta: Por que você não arruma um emprego? Simples, porque eu ainda sou menor de idade.

As contas ficaram tão apertadas, que acabamos perdendo a nossa casa, o síndico não foi muito paciente com a gente e também, meu pai não parecia ter muito interesse em mudar aquela situação.

Por fim, como não tínhamos para onde ir, meu pai disse que tentaria um lugar provisório até quando ele pudesse resolver nossa situação. Ou seja, no dia de são nunca!

Estava terminando de arrumar uma pequena bolsa com algumas coisas que seriam essenciais para pelo menos tentar sobreviver seja lá onde nós iríamos.

- Ally, já está tudo pronto? - Meu pai perguntou assim que entrou no meu quarto. - Eu já falei com ela, não tem problema a gente ficar lá por um tempo.

- Sim, já está tudo certo. Ótimo! Nós já podemos ir.

Papai me ajudou a levar as coisas para o carro e a colocá-las no porta malas. Entramos no carro e o papai deu partida, seguindo para a casa da tal amiga dele, espero que não seja uma velha insuportável.

Demoramos cerca de quarenta e cinco minutos para chegar até lá. Assim que meu pai parou o carro em frente a uma enorme casa, meu queixo caiu e minha boca se abriu em surpresa.

- Venha, filha! - Meu pai chamou e só então eu notei que ele já havia saído do carro.

Saí também e o ajudei com as malas, fomos até a enorme casa, eu estava nervosa, mesmo sem saber o motivo. Papai tocou a campainha e logo a porta se abriu por uma moça muito linda.

Minha nossa senhora!

Ela era alta, sua pele muito branca, acho que fazia alguns anos que ela não saía para pegar um sol, ou ela era uma vampira. Seus longos cabelos negros caíam como cascatas em seus ombros e seus intensos olhos verdes me fitaram assim que meu pai me apresentou a ela.

- É um prazer conhecê-la, Allyson. - Sua voz tinha uma rouquidão gostosa de se ouvir, minhas pernas chegaram a tremer ao ouví-la dizer meu nome. Apertei sua mão e senti uma pequena corrente elétrica passar por meu corpo ao sentir sua mão quente envolver a minha.

- O prazer é todo meu, senhorita.

- Apenas Lauren, por favor. - Ela sorriu e eu quase desmaiei aqui mesmo, mas me contive. - Queiram entrar, sintam-se a vontade. - Ela soltou minha mão e não controlei um baixo grunhido em insatisfação.

Entramos e ela me ajudou com uma das minhas malas, pois estava pesada. Lauren nos mostrou onde iríamos dormir, mostrou o resto da casa e com certeza eu precisaria de um mapa para andar por aquela casa.

Ao fim da nossa pequena tour, fomos nos sentar próximos a um piano, eu só sabia admirar o instrumento, era tão lindo. Voltei minha atenção para os dois ao ouvir meu pai dizer meu nome, mas não prestei atenção no que ele dizia, pois meus olhos pararam em Lauren e não se desprenderam mais.

Ela conversava animadamente com o meu pai, enquanto bebia o seu suco de laranja, meus olhos desceram por todo o seu corpo, parando entre suas pernas e senti meu corpo esquentar.

Ela tinha uma das pernas no sofá, o que fez com que seu vestido subisse e me dar uma perfeita visão de sua intimidade. E para o meu fim, ela não estava usando calcinha.

Não consegui desviar meus olhos do meio de suas pernas e ela pareceu notar, pois se recompôs ao notar meu olhar. Senti minhas bochechas arderem.

- Muito bem, eu vou descansar um pouco. - Ouvi meu pai dizer e logo o vi se levantar. - Comporte-se, Ally.

Chapter Two - One ShotsOnde histórias criam vida. Descubra agora