Quarto Pecado

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Ohayo anjinhos! Tudo bem?! Espero que sim!
Venho com o quarto pecado de Sakura Haruno hoje! 
Tenham uma ótima leitura!

***

Pego uma vassoura, uma pá e um pano de espanador e os deixo no quarto de Minoo, ela me olha já imaginando o que quero que ela faça.

— Minoo! Depois que você começou a namorar o Nagate simplesmente esqueceu de arrumar o seu quarto, olha que bagunça está isso – olho ao redor. — Vai arrumar tudo isso antes do almoço, pelo menos compensar o dia perdido de aula – a entrego a vassoura.

— Mãe! Conta sobre o tal Gaara do Deserto vai... – ela puxa minha mão como uma criança de cinco anos pedindo doce.

— Só conto se arrumar seu quarto todo, combinado? – levo minhas mãos a cintura com uma expressão de brava.

— Hai... hai – a rosada menor volta a revirar os olhos. — Agora conta! – ela sorrir.

— Está bem... – limpo seus móveis com o espanador enquanto ela varre. — Logo depois do meu colegial ter acabado, me inscrevi na Universidade de Konoha para cursa enfermagem, porém, antes disto meus pais me deram a oportunidade de realizar um sonho meu.

— Qual?

— Viajar no Rio Nilo – ela percebe o encanto em minhas palavras ao falar do local.

— Sei que gosta da cultura egípcia, mas não sabia que já tinha ido ao Egito – parece surpresa.

— Hai! Fui e foi incrível! E foi lá que encontrei o Emir Gaara do Deserto.

— Emir?! – sua boca escancarada mostra sua total surpresa escandalosa.

Sorrio de canto.

***

Ter recebido uma passagem em um dos melhores cruzeiros pelo Nilo é algo incrível, maravilhoso e esplêndido. O cruzeiro era algo de um mundo glamoroso, formoso com uma elegância de uma realeza egípcia estupenda. Parecia que havia revivido em um sonho de infância e mergulhado na graça do Nilo.

O frescor do Nilo dançava numa harmonia sem fim em meu rosto, meus cabelos faziam uma folia ao movimento do vento sossegado do Nilo. Na mala para a viagem fiz questão enchê-la de roupas e sapatos leves, graciosas e acima de tudo frescas.

Hoje é meu segundo dia de cruzeiro e decidi vesti-me com um vestido de cetim vermelho metálico de alças finas, com o comprimento nas coxas, um decote levíssimo para entrar um ar em meus seios despidos sem sutiã. Tudo estava quieto e tranquilo apesar do salão de dança haver uma certa euforia de tango, porém, a sacada do lado norte do cruzeiro ocorreu um certo movimento apesar de sua plenitude. Olho para as poucas pessoas que lá haviam e todas miravam seus olhares admirados e surpresos para o final do corredor, viro meu rosto lentamente para o mesmo local que eles e dê-la vejo algo que nunca havia visto antes.

Uma espécie de comitiva de homens com roupas típicas do Árabe. Túnicas em cores bege e branco com os tecidos mais finos que um dia já vi, tendo na frente de todos um homem em destaque.

Seus cabelos eram vermelhos como a  listra da bandeira do Egito ao qual significava revolução, seu rosto era discretamente sério e com um ar de menino, mas com pose de soberano. Apenas um nome era escutado em meio aos cochichos dos passageiros, "Gaara do Deserto".
O que ele seria... um milionário de viagem? Um filho mimado e empoderado do dinheiro de seu pai?

Todos da sacada dão espaço para os tais homens aparentemente endinheirados passarem, o ruivo passa por todos que os cumprimentam com sua passagem como se ele fosse uma grande autoridade. Eu não sabia quem era então não me sentia na obrigação de me reverenciar como alguns fizeram ou abrir um sorriso de admiração.

Sakura E Os 7 PecadosOnde histórias criam vida. Descubra agora