𝒟𝑜 𝓆𝓊𝑒 𝓈𝑜𝓊 𝒸𝒶𝓅𝒶𝓏

94 12 1
                                    

Deixo meu corpo cair de encontro com o colchão, pego meu celular ligando para a primeiro contado da lista, esperava a morena atender, enquanto olhava a vista que eu tinha da janela. 

— Até que enfim consegui falar com você. 

Rio assim que escuto a voz de Bernardo ao fundo da chamada.

— A quanto tempo estão aqui? Bianca me falou. 

— Chegamos ontem, mas Bernardo estava cansado demais. Agora me responde uma coisa. — o tom da sua voz tinha mudado — Que historia é essa de que você esta morando com um cara?  

— É algo muito complicado, queria falar sobre isso pessoalmente, mas eu conheço muito bem você. Não vai querer saber disso, só quando nos encontrarmos. 

— Claro que não vou querer saber, quando você pode muito bem me contar agora.

Solto uma risada abafada. — Resumindo as coisas, eu preciso de dinheiro. 

— Você vai me explicar isso direito, sabe disso né?

— Assim que nos encontrarmos eu explico. Aonde vocês estão? 

— Estamos em uma casa que a Mara parece que alugou, temos alguns shows ao longo desse fim de mês. Felipe, você não tem noção do quão eu estou feliz. 

— Eu imagino — sorrio — Sabe que eu torço pelo seu sucesso. 

— Vou precisar desligar, tenho que resolver algumas coisas do show. Ta? 

— Tudo bem, qualquer coisa me manda alguma mensagem. 

A ligação foi encerrada, e novamente eu me sentia entediado, eu tinha que admitir que sentia vontade de ir trabalhar, talvez passar amanhã na lanchonete seria uma boa passar o dia com a Bianca e pertubando-a. Tenho certeza que Tiago não iria se importar com aquilo, eu gosto da pequena amizade que tínhamos. Me sento na cama colocando pegando meu celular, e entrando em algum aplicativo de comida, queria comer fast food, pelo menos eu tinha algum dinheiro na minha carteira. 

Pedi uma pizza, napolitana pra ser mais certo, eu fazia ideia de que horas eram quando a comida tinha chego, mas pela janela do quarto eu pude ver que já tinha escurecido, uma notificação tinha chego no meu celular avisando que o entregador tinha chego. Sai do quarto com o dinheiro mão, quase cairá da escada com a pressa que estava. 

O homem entrega a pizza, enquanto tocava "Heavydirtysoul" no fone, eu apenas sorri, quando me viro, eu senti meu coração sair pela boca, Daniel estava parado na minha frente, ele tinha o cabelo preso  em um coque, usava um roupa simples junto de um roupão. Tirei meus fones os pondo sob a caixa em formato de pentágono. 

 — Quer me matar? 

Eu pude ouvir uma risada vindo dele. — Por que não avisou?

— O que? 

O que esse cara quer dizer?

— Por que não avisou que ia pedir alguma coisa? 

O olho de maneira estranha, minha testa estava franzida, em completa confusão. — Acho que é por que eu pedir pra mim. Nada disso aqui se interfere a sua pessoa. 

— Eu poderia ter pago. 

— Eu tenho dinheiro para me alimenta. Beleza? Se eu precisasse de dinheiro ou qualquer coisa vinda de você, eu acho que teria dito pra você. — solto uma risada baixa — Agora, da licença que eu to indo pro meu quarto e to com fome. 

Volto a colocar os fones no ouvido, tocava alguma musica, que eu achava ser "Close", eu tinha uma puta paixão por essa musica, assim que entro no quarto, fecho a cortina, e me jogo na cama ligando tanto a Tv, como o ar condicionado. Mesmo Miami estando frio a noite eu podia sentir a casa quentinha, provavelmente o aquecedor estava ligado. 

𝓜𝓲𝓪𝓶𝓲, 26 𝓭𝓮 𝓶𝓪𝓲𝓸.

Com um susto eu acordei, percebi que a Tv estava desligada, e a luz do quarto estava apagada, a caixa de pizza e o refrigerante Pepsi  não se encontravam mais ali, me arrumei na cama e percebi que o barulho que tinha ouvido, vinha do meu celular, era uma ligação. Rapidamente pego o celular, atendendo.

— Alô? — minha voz sai diferente do normal.

— Preciso que se arrume, ok? 

— O que? Por que?

— Preciso que esteja pronto antes de meio-dia, e por favor use alguma das roupas que está no seu armário. 

— Pode me dizer o que está acontecendo? 

— Sem perguntas, bebê. Quando eu chegar eu te aviso. 

A ligação se encerra sem que eu possa falar mais alguma coisa. 

— DANIEL, SEU PUTO! — gritei jogando meu celular na cama.

Não iria deixar isso barato, pois agora eu vou dar um de louco, maniaco, seja o que for. Me levantei indo em direção ao armário, tinha que arrumar em menos de dez minutos, nem pra me ligar mais cedo.

Estava pronto, jogado no sofá, a espera de Daniel, que por sinal estava atrasado, eu poderia estar do meu pior jeito, tinha ido dormir muito tarde ontem. Pra completar Bianca tinha feito com que eu me arrumasse da melhor maneira, afinal não sabia para onde eu ia, alem de me fazer usar algo para as olheiras, me fez trocar de roupa duas vezes. 

O barulho da porta da garagem se abrindo, me fez olhar na mesma direção, o loiro estava bem vestido, e eu não fazia a menor ideia de onde iriamos. Ele não disse uma unica palavra apenas subiu as escadas correndo, sem pensar duas vezes corri atrás dele. 

— Daniel, porra! — falo quase correndo atrás dele.

 O sigo até a porta do seu quarto, ele estava colocando alguma coisa no bolso, apenas olhou para a minha cara sem reação, mas um sorriso foi aparecendo aos poucos. Ele se aproximava lentamente de mim, sua mão tocou minha bochecha fazendo um carinho. 

— Você está lindo, meu amor. — ele sorrirá.

Seus lábios estavam juntos dos meus, não foi por muito tempo. Ele apenas pegou na minha mão me puxando escada a baixo. 


♥♠♥♠♥♠♥♠♥♠

𝑬𝒏𝒕𝒂𝒐, 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒆𝒎 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐.

𝑬𝒔𝒔𝒆 𝒆𝒖 𝒆𝒔𝒄𝒓𝒆𝒗𝒊 𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒊𝒅𝒆𝒊𝒂 𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒆𝒖 𝒂𝒈𝒐𝒓𝒂, 𝒅𝒐 𝒏𝒂𝒅𝒂.

𝑬𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒗𝒊𝒓𝒂𝒏𝒅𝒐, 𝒏𝒐 𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒐 𝒆𝒖 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒗𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂𝒐 𝒊𝒓𝒊𝒂 𝒑𝒂𝒔𝒔𝒂𝒓 𝒏𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔 𝒄𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐𝒔.

𝑷𝒐𝒓 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓 𝒇𝒊𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒔𝒂, 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒆𝒎 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒗𝒐𝒄𝒆𝒔 𝒂𝒎𝒂𝒎 𝒐𝒖 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒂𝒎𝒂 𝒗𝒐𝒄𝒆𝒔.

𝑩𝒆𝒊𝒋𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔

𝕸𝖎𝖆𝖒𝖎Where stories live. Discover now