The Final Countdown

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This is the end. Foi um prazer até aqui, apesar de tudo. 

We're leaving together

But still it's farewell

And maybe we'll come back

To Earth, who can tell?

I guess there is no one to blame

We're leaving ground (leaving ground)

Will things ever be the same again? (Europe - The Final Countdown)

Estamos indo embora juntos

Mas ainda assim é uma despedida

E talvez a gente volte

Para a Terra, quem sabe?

Acho que não há ninguém para culpar

Nós estamos saindo do chão (saindo do chão)

Será que algum dia as coisas serão iguais novamente?

Toda a raiva acumulada por anos, por tudo o que fizeram com ela, seus pais, com Hopper, com Will.

Tudo teria sido diferente, e agora vai ser. Eleven não via mais nada diante de si, agia como uma força da natureza; invadira o laboratório e, primeiramente, se certificou de buscar a máquina do tempo onde se lembrava de que havia deixado.

Então, ele pareceu com cerca de dez guardas atrás de si:

- Quem é você? – perguntou Brenner.

Ele estava quase vinte anos mais moço. O cabelo ainda não estava todo grisalho, seu rosto possuía menos rugas. Mas ainda estava lá, a voz calma, ameaçadora.

- Eu sou seu pesadelo. – El disse.

- Você é russa? É uma mutante russa, espiã? – ele vociferou. – Atirem nela!

Os guardas começaram a atirar, mas El levantou uma das mãos e. com um gesto, segurou todas abalas no ar. Finalmente, o pesadelo teria fim.

- MORRA, BRENNER. – El disse,segura.

As balas viraram de direção com um simples comando de cabeça da garota e foram contra o cientista, alvejando-o, fazendo-o cair morto no chão.

De posse da máquina do tempo, sem esperar por mais nada, ela fez o mesmo que na ida e voltou em segundos ao presente. Voltou a 1987.

[...]

Ela sofreu o mesmo baque macio e abriu os olhos. O que encontraria?

Tudo o que Eleven viu foi um cenário totalmente abandonado; o laboratório não parecia funcionar há anos. Havia infiltrações, ratos passando, poeira, materiais que nem pareciam dos anos 80 amontoados como lixo, nem luz elétrica havia naquele momento.

Ela saiu andando, sentindo não haver mais nenhuma necessidade correr. Estava livre, de verdade.

Era fim da tarde em Hawkins, e não havia nada do céu tempestuoso com o Mindflyer nele. Era apenas um dia comum, clima agradável, as cores do crepúsculo pintando o horizonte.

El foi rezando por todo o caminho que ela sabia que levaria à casa dos Byers. Era uma caminhada longa, mas não parecia mais haver perigo nenhum.

Quando avistou a casa, já havia praticamente escurecido.

Ela bateu na porta, apreensiva, e Will atendeu. Ela estava incrivelmente bem, simpático, confiante:

- Pois não?

Never Let Me GoWhere stories live. Discover now