Like a Prayer

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Mais um capítulo, povo, e que, dessa vez, marca o início da reta final da fic! 

Life is a mystery

Everyone must stand alone

I hear you call my name

And it feels like home

When you call my name

It's like a little prayer

I'm down on my knees

I want to take you there

In the midnight hour

I can feel your power

Just like a prayer

You know I'll take you there (Madonna- Like a Prayer)

A vida é um mistério

Todos devem encará-la sozinhos

Ouço você chamar meu nome

E me sinto em casa

Quando você chama meu nome

É como uma pequena oração

Estou de joelhos

Eu quero levá-lo lá

À meia-noite

Posso sentir seu poder

Igual a uma oração

Você sabe que o levarei lá

Will sentiu um comichão correr pela sua espinha, seguido de uma dor que o deixou vendo lampejos coloridos a sua frente por alguns segundos.

Estremecendo, disse para Joyce:

- Acho que vou me deitar.

- Já? – a mãe olhou para o prato do filho, onde um pedaço de bolo de carne jazia soturnamente.

- Não tô me sentindo bem. – ele justificou, se levantando e recolhendo o prato.

Ela sabia que havia algo de errado com o garoto, mas lembrou das palavras do psicólogo que o acompanhava: era preciso dar o espaço necessário para ele.

Mas era difícil para Joyce ver Will às vezes se consumir em um sofrimento que ninguém podia entender muito bem. Perdida em seus pensamentos, ela se sobressaltou quando Hopper bateu de leve na porta da cozinha e entrou:

- Desculpe aparecer sem avisar.

- Jim. – ela falou seu nome como um suspiro, e o abraçou. O xerife a acolheu gentilmente com seus braços fortes e ela se perdeu na segurança deles por alguns instantes.

- Aconteceu alguma coisa?

- Não... apenas Will. Você sabe. Tem dias em que fica bem, tem dias em que parece desconectado do mundo.

- E conectado ao outro, não é? – o homem deduziu.

- Não sei mais o que fazer. – ela disse, afastando-se um pouco dele. – Mas o que você veio fazer aqui a essa hora?

- Joyce, temos que nos preparar para o pior. – ela arregalou os olhos, e Hopper detestava assustá-la, mas não estava exagerando. – Owens me disse hoje que a rachadura no laboratório só tem cerca de mais um mês de garantia de ser contida.

- Como assim, eu não tô entendendo. – ela se sentou numa das cadeiras da cozinha.

- Talvez aquela dimensão para onde Will e a El foram esteja nos alcançando. Nós precisamos fugir antes disso. Por isso, vim aqui te avisar o quanto antes que vá embalando roupas e guardando suprimentos; queria evitar usar a linha telefônica, porque acho que Brenner pode te nos grampeado.

Never Let Me GoWhere stories live. Discover now