Ela olhou em sua volta, era como se o tempo voltasse mais de 100 anos atrás, mulheres vestidas com roupas brancas andavam carregando macas, se assustou de imediato, uma das senhoras que passavam para.
— Com licença, minha senhora, sabe me dizer que dia é hoje?
— 13 de março de 1984, o que faz aqui?
— Ahm... Eu... Estou procurando o banheiro.
— Não seja ridícula, volte já para seu quarto, Nelly!
— Nelly?
— Ah, isso de novo, não me obrigue a acalmar você, vá já para seu quarto Nelly Campbell!
— Meu nome não é Nelly. — A mulher olha séria e cruza os braços. Logo faz algum sinal e dois homens fortes seguram-lhe, ela finca uma seringa em seu pescoço, logo um sentimento de anestesia passa por todo teu corpo, fazendo lhe perder as forças nas pernas, conseguindo ficar em pé apenas pelos homens que lhe seguravam.
Eles a levam para cadeira elétrica e quando estavam prestes a ligar, ela acorda com chacoalhões e a feição de um ShuYang preocupado.
— S/n?! S/n fala comigo, o que aconteceu?!
— Como eu vim parar aqui?
— Todo mundo tá procurando você, o que faz aqui?
— Eu... Fiquei no tédio... E vim aqui.
— Do nada assim?
— Sim. — Ela se levanta. — E o que você está fazendo aqui?
— Todo mundo tá te procurando, eu vim aqui ver se conseguia ajudar, e acho que não fui o único que tive essa ideia. — Ele olha para a diretora, que estava parada os olhando de braços cruzados e expressão enfurecida no rosto, ela se aproxima batendo os pés, fazendo com que seu salto não muito alta fizesse barulho ecoante quando tocado no assoalho de madeira apodrecido.
— Senhorita s/s, o que diabos faz em uma área que foi estritamente restrita pela escola?! — A voz amadurecida tinha um tom de raiva.
— Er, eu...
— Está de detenção pelas próximas três semanas, e agradeça por não ser expulsa daqui! — A garota apenas ouvia em silêncio.
Ao passar dos dias na detenção na biblioteca, tudo aquilo parecia um tédio completo. Estava lendo um livro qualquer até ouvir pingos caírem no chão, como não parecia haver goteiras ali, foi investigar. Passando de estante em estante, através das frestas de livros viu pés pendurados, temendo o pior saiu correndo até lá.
A visão que teve não foi nada agradável, teu cérebro não conseguia nem sequer processar aquilo, o que parecia ser um cadáver com o pescoço quebrado a olhava de maneira fria, a pele era pálida e sem cabelos, teu crânio estava quebrando mostrando grande parte do que tinha em baixo, o cérebro, carne e veias eram visíveis, as íris leitosas viraram até ela, que cairia no chão se não fosse por XinLong.
— S/n?! O que aconteceu?! — Segura ela antes que caísse, que olha para ele e aponta sem fôlego, logo notando que não havia mais nada ali.
— Como?! — XinLong coloca s/n em pé.
— Tá tudo bem? Se machucou?
— Não eu acho, obrigada XinLong, mas não era nada. — Sai dali rapidamente.
— Certeza? — Segue ela pela biblioteca.
— Sim eu só... Estou pensando demais, acho que tantas lições e letras estão me fazendo mal.
— Ah, tem certeza?
— Sim, tá tudo bem. — Pega o livro que precisava e volta.
Nas aulas já não havia mais tanta concentração, os garotos de seu time perceberam isso. Era nítido que suas noites estavam indo de mal a pior, cada vez mais curtas eram as horas de sono. Gostava de dormir durante a aula, já que se sentia segura perto de outras pessoas.
A aula havia acabado, os alunos correram dali deixando s/n sozinha, que dormia exausta. O som de um sino lhe acordou, no início era apenas um pequeno som de longe, mas logo foi aumentando e ficando cada vez mais alto, ao ponto de parecer que o big bang estava perto dela.
Se levantou e estranhou o silêncio, prendeu a respiração ao ouvir o som de um sininho se aproximando junto com passos arrastados, eram demorados junto com o sininho, sabia que aquilo não significava boa coisa, logo correu pra debaixo da última carteira ali. O som do sino ficava cada vez mais alto, significava que a pessoa estava se aproximando, ao chegar na porta da sala, s/n fechou os olhos, os passos entraram na sala, pela rápida abertura de olhos conseguiu ver dois pés putrefados, fechou os olhos novamente. Os passos iam se aproximando junto com o som do sino, que derrepente parou, logo uma mão segura seu ombro, ela solta um grito.
— S/n?! Tá tudo bem?! — Abriu os olhos novamente e viu os seis garotos olhando-a com feições preocupadas.
— HanYu?
— O que aconteceu? Por que estava gritando?
— Eu gritei?
— Sim... Olha, nós estamos preocupados, você parece diferente esses dias, tá tudo bem?
— Tá, tá sim, eu só... Não sei como explicar isso. — Eles se sentam de frente pra ela.
— Pode confiar na gente, estamos preocupados.
— Vão me achar louca.
— Não, juro por mim e por todos que isso não vai acontecer.
— Okay. — Ela começa a explicar o que lhe acontecia.
Passaram minutos discutindo sobre o que poderia ter acontecido para todas as experiências paranormais de s/n. A discussão da equipe foi interrompida pela entrada abrupta do seu professor na sala. Era um novo professor, o que fez eles estranharem a situação, já que o antigo professor era jovem, saudável e muito bem empenhado, porém, esse professor parecia ser ainda mais novo, tinha cerca de 1,79 de altura, olhos cor-de-mel, cabelos negros um pouco grandes, e pele canelada.
Sua entrada foi anunciada pela limpada rispida de garganta, fazendo a sala se calar e algumas garotas cochicharem entre si, o professor explicou sem muitos detalhes sobre a saída do outro professor e a entrada dele.
Ele deu sua aula normalmente, até a aula acabar, onde a discussão sobre as experiências paranormais que estavam acontecendo com s/n voltarem a todo vapor.
— Simples, leva a gente até lá. — A ideia de HanYu lhe pareceu incrivelmente absurda depois de sair de sua boca.
— Eu não vou. — XinLong protestou de imediato.
— Nem eu. — ZiHao, MingRui e ShuYang protestaram juntos contra a ideia.
— Ya, vocês são muito medrosos, o que tem demais? São só quartos bem devastados. — ZeYu finalmente manifestou interesse sobre a discussão.
— Como se você fosse muito corajoso.
— Bem mais que você.
— Chega vocês dois, vamos logo, todos vocês. — Com alguns protestantes, os sete rumaram pra ala interditada.
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𝑺𝒄𝒉𝒐𝒐𝒍 𝒐𝒇 𝒅𝒆𝒂𝒕𝒉 |boystory|
FanfictionScorpion's Campus, uma universidade que treina adolescente em artes, literatura e defesa pessoal, porém, a univerdade pacata, tranquila e pacífica esconde um segredo obscuro. Os alunos dela são instruídos a se tornarem os melhores assassinos de alug...