chapter 7

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"Pior que Peter Woodcock, aquele homem não se importava com o sexo nem idade, ele só queria matar."

A polícia passava por todo alojamento, Dick se encontrou com Sam e a abraçou forte assim que encontrou-a.

— Dick, eu quero voltar lá.

— Você quer o quê?! — Ele deu um leve chacoalhão nela.

— A gente tem que ver se ela tá lá!

— Baby, você sabe que eu te amo, mas você tá delirando, não tem como voltar lá.

— Eles não sabem sobre o porão.

— Nem nós deveríamos saber, você sabe o que iriam pensar se a gente chegasse falando sobre um porão de tortura que "acidentalmente" Nós descobrimos?!

— Se ela estiver lá, nós ainda podemos salvar ela, vamos Dick... — O mais velho colocou a mão na nuca. — Se você não for, eu vou sozinha. — Ele suspira.

— Okay, vamos, mas vamos sorrateiramente. — Os dois saíram escondidos no meio do aglomerado de pessoas.

Os agentes tiveram trabalho para juntar todos os alunos, ou quase todos, na entrada do campus.

— Tudo bem, tudo bem, vamos apenas pedir para vocês ficarem aqui e juntos, não se separem em hipótese alguma! — Uma agente chamou a atenção de todos ali. — Mantenham a calma, crianças.

Pouco a pouco os alunos se acalmaram, se juntaram e começaram a conversar, foi aí que s/n notou que Dick e Sam não estavam ali, ela saiu os procurando até esbarrar com alguém.

— Hey, cuidado, princesa. — Dylan segurou-a antes que cairá.

— Dylan? Viu a Sam?

— Ah, a garota problema? Não vi não, ela sumiu também?

— Espero que não, bom, vou continuar procurando ela, até.

— Ei, ei, ei, não ouviu a policial? Temos que ficar juntos. — Segurou o punho dela.

— Ela pode estar em perigo, não vou deixá-la desaparecida só porque alguém me mandou ficar aqui. — Se soltou da mão dele e saiu para procurar a garota. Dylan nega com a cabeça.

Depois de muito tentar encontrá-la e não encontrar, resolveu voltar para perto dos outros alunos.

— Achou? —Ele novamente se aproxima dela, que nega com a cabeça.

— Vou tentar ligar pra ela.

— Não acho que vá funcionar.

— Por que tá tentando me convencer a desistir de achar a Sam?

— Ei, não me leva a mal. — O garoto ergue os braços em rendição. — Não quero te convencer a nada, só acho que ela deve estar por aí, beijando alguém pelos cantos.

— Como tem tanta certeza?

— Estudei com ela o fundamental e colegial inteiros, sei de quem eu tô falando, você não parece ser o tipo de pessoa que andaria com a Sam, mas quem sabe o convento não fez bem pra ela. — Ele falou com um sorriso de escárnio no canto dos lábios, os cabelos negros, olhos azuis e a maneira que ele se comportava dava a entender que ele era o típico bad boy de filmes norte americanos. Por um momento os dois ficaram em profundo silêncio, até os policiais aparecerem na frente deles novamente, Dylan coloca um esqueiro que havia pegado no bolso novamente no lugar. Uma garota o chamou, acenando e mandando beijos. — Só uma dica, cuidado com a afinidade, a última garota boazinha que se enturmou com ela não acabou muito bem. — Ele piscou um olho, colocando um cigarro atrás da orelha enquanto se afastava em direção a garota. De longe, conseguiu observar que a garota era Katie. Ela deu de ombros e voltou sua atenção para as palavras da agente.

𝑺𝒄𝒉𝒐𝒐𝒍 𝒐𝒇 𝒅𝒆𝒂𝒕𝒉 |boystory|Onde histórias criam vida. Descubra agora