𝑺𝒄𝒉𝒐𝒐𝒍 𝒐𝒇 𝒅𝒆𝒂𝒕𝒉 |boystory|

chapter 1

Já se passava das cinco da manhã e ela teria um vôo para o Canadá no mesmo dia às nove horas, mas a ansiedade não permitiu que pegasse no sono nem por meia hora, era um país completamente novo e diferente do seu, simplesmente não se aguentava mais de ansiedade.

Do outro lado do mundo, haviam seis jovens garotos aguardando no avião a chegada no tal país, eles não se conheciam e nem tinham esse interesse, eles apenas queriam chegar o mais rápido possível no destino.

Algumas horas haviam se passado, os garotos chineses haviam chegado no local e a garota já estava no avião, sua ansiedade estava demais e naquele momento, tudo parecia pior, já que as comidas tinham cerca de 30% menos sabor do que em terra firme.

No campus haviam estudantes de todos os países, eles pareciam estar se conhecendo melhor, haviam pessoas desde japonesas a siberianas, um lugar bem amplo e parecia acolher as diferenças, já que existiam cartazes enormes escritos coisas como; "Não importa de que berço você vem, sinta-se em casa", "Lute como uma garota aqui e alcançará seus sonhos", "Mostre seu arco-íris, você é maravilhoso do seu jeitinho", "Sua cor não significa superioridade" E entre outros, fazendo tudo ali ter um ar muito acolhedor.

Todos foram chamados até o ginásio do campus onde a diretora iria dar as boas vindas. A garota seguiu rapidamente até lá.

- Boas-vindas, estudantes. -A mulher fala diante de um microfone, todos lá se calam imediatamente e olham para o palco. - Sejam bem-vindos, eu sou a Sra. Owels, sua diretora, espero que se sintam em casa, mas como toda casa, aqui também há regras, primeira regra; é estritamente proibido relações, homossexuais ou heterossexuais, isso vai tirar o foco de vocês, segunda regra; as luzes se apagam às dez horas, neste horário é muito importante que todos os alunos estejam em suas camas, terceira regra; respeitem a grade horária, as aulas serão montadas a partir da dificuldade de vocês, então vai ser normal que tenham alunos de todas as idades nas aulas, quarta e última regra; este é um lugar de respeito, sem drogas, sem nenhum tipo de preconceito e principalmente, sem nada que prejudique o nome do campus. - S/n ouvia tudo muito atenta, não queria fazer nada errado no seu intercâmbio, os outros estudantes também prestavam bastante atenção. - Alguma pergunta? - Uma garota alemã levanta a mão, logo se levantando quando a mulher mais velha lhe deu a chance para falar.

— Bem, acredito que algumas pessoas receberam a carta os convidando assim como eu, gostaria de saber porque estamos aqui. — A diretora levanta uma sobrancelha, parecendo um pouco desinteressada, ao olhar sublime da mulher, a garota se senta de volta.

— Podem entrar na universidade para ver os quartos, explicaremos as coisas melhor para vocês na hora do jantar, às sete horas. Mais uma vez, sejam todos bem-vindos. — Ela simplesmente ignora a pergunta da outra. Todos se levantam carregando suas malas, seguindo para o prédio onde as aulas ocorreriam, o lugar era bem pintado, os armários lembravam bem alguns filmes adolescentes americanos.

Os alunos começaram a procurar seus quartos, nos primeiros meses, sete alunos ficariam juntos nos quartos, já que uma parte dos alojamentos masculinos e femininos estavam em reforma.

— Aonde eu vejo meu quarto agora? Isso aqui é enorme! — ZeYu falou pra si mesmo em chinês, enquanto procurava o próprio nome na lista de quartos.

— Concordo. — O garoto ficou surpreso por alguém ter escutado e entendido o que ele disse, o outro começa a analisar a lista. — Prazer, me chamo XinLong, qual seu nome? — Pergunta olhando para o menor.

— Z-ZeYu, é chinês também, né?

— Sim, de onde você vem?

— Tianjin, e você? — Ele ainda procurava o nome na lista, seus olhinhos passavam freneticamente pelo mural, caçando o próprio nome.