cap: 4

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Normani Narrando...

Todos os pessoal da minha família e amigos, falam que eu sou idêntica a minha mãe, minha pele e clara, tenho cabelos pretos e longos, sou magra com um corpo definido, meu pai diz que isso e genética da minha mãe, minha tia disse que minha mãe era muito desejada na epoca, ela era a menina popular, era alegre, extrovertida, era uma pessoa bondosa e meiga, minha tia também disse que minha mãe fazia arrecadações de alimentos quando ela tinha 18 anos para doar para as pessoas que precisavam, ela estava em uma equipe de ajudar ao próximo.

Eu sou totalmente diferente dela em algumas coisas, não sou popular, não sou alegre e muito menos extrovertida, não sou desejada por homens, e também nao ligo pra isso, não consigo me amar, quanto mais um homem.

O doutor veio em minha sala, e disse que meus exames estão ótimo, e me recomendou um psicólogo novamente e eu já falei que não vou.

Ele me liberou, já estou de alta, vou no banheiro coloco um vestido que minha mãe trouxe para eu usar, saio do banheiro, assino a ficha que já estou de alta.

Chego no portão de casa e eu já penso em ir direção para o meu quarto, mas eu espero minha mãe sair do carro, para eu entrar com ela.

Entro em casa com minha mãe, e esta todo mundo na sala, meu pai, meus irmãos, minha amiga Camila, minha tia por parte de mãe e pai, e alguns primos meus, eu estou muito feliz por esta sendo recebida assim, eles vem me abraçar e automaticamente eu começo a chorar.

Fiquei um pouco com eles na sala, mas eu não estava mas aguentando ficar naquele mesmo ambiente que todo mundo, eu não gosto de ter muita gente perto de mim, eu só fiquei para tentar agrada-los um pouco, eles merecem.

Entrei para o meu quarto, fui direto para o banheiro, tomei um banho, voltei para a minha cama, peguei um porta retrato dela, e fiquei admirando.

Pego o meu violão, esse violão foi a minha mãe que me presenteou no dia do meu aniversário de 16 anos, eu surtei de alegria na hora,  eu sempre quis ter um violão, mas o meu pai nunca quis me presenteia, porque eu não sabia tocar, no meu aniversário de 16 anos ela me presenteia com um, e paga o curso de violão pra mim.

E até hoje eu toco, e sempre toco em sua memória, sempre arranca um choro de mim, parece que cantar e tocar me faz eu estar um pouco mas perto dela.

Coloco o violão na posição que eu irei tocar e começo a cantar.

-Está faltando uma flor

No jardim do meu coração há um vazio em mim
Sei que foi Deus quem te colheu
E te levou pra enfeitar um jardim que existe no céu
Eu não consigo encontrar uma flor
Que me faça esquecer essa dor
Dentro de mim ainda posso sentir
O perfume que exalava de ti
Mãe eu preciso dizer amo você não vou te esquecer
Quando no céu te encontrar com lágrimas de amor
Eu vou te regar minha mãe minha flor
Sinto falta de cuidar de ti
Dos carinhos que deixei de fazer quanto tempo eu perdi

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Pela Eternidade (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora