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Por Tory:

Minutos depois;

-Eu acho que virar aquele copo de Whisky não foi uma boa idéia, eu preciso muito ir ao banheiro, se importa de me esperar aqui enquanto eu vou lá?-Falo praticamente gritando com Carlos devido ao barulho em excesso.

-Ok, sem problemas, eu espero.-Ele responde no mesmo tom de voz.

Sorrio para ele enquanto me afasto procurando o banheiro mais próximo, mas aquele lugar é totalmente enorme. Vejo uma porta me parecendo ser um banheiro, mas fica do outro lado do tumulto, e adivinha? Eu odeio ter que passar por dentro de tumulto.

Entro no banheiro e uso o mesmo, ao sair vou em direção a pia, lavo minhas mãos com o sabonete em líquido e saio indo procurar Carlos no meio dessa multidão. Vejo ele de longe mas alguém me toca e eu perco o foco.

-Oi.-diz alguém me tocando por trás e eu me viro.

Ah! É você.-faço cara de tédio.

-Como você está? Faz muito tempo que não a vejo.-diz Saylon puxando assunto e eu quase não entendo nada pelo barulho todo em volta.

-Amado, estamos dentro de uma boate barulhenta, não é local para conversarmos.-digo sendo direta e tento sair, mas falho miseravelmente quando ele segura meu braço.

-Vamos ali conversar Vitória, poxa cara, chega de indiferenças!-diz ele.

-Ok, Ok.-digo, mas ainda bem atenta porque nao confio nele.

-Vamos para aquele canto ali, perto das escadas-diz ele e eu assinto.

Ali é uma boate, mas uma que contém lugares la em cima caso algum casal queira algo a mais do que beijos essa noite.

-Por que tanto ódio de mim?.-ele pergunta.

-Quer uma lista completa ou só algumas citações?.-digo.

-Não seja tão má Vitória Clark.-ele diz segurando meu braço e se aproximando de mim.

-Me solta.-digo séria e ele sorri maliciosamente.

-E se eu não quiser?-ele pergunta se aproximando mais ainda.

-Eu grito!-digo.

-Aé? Vai gritar? Grita! Se alguém conseguir te escutar nessa baralhada toda né.-diz ele.

-Você queria conversar? Então conversa igual a um adulto normal, seu imbecil.-digo empurrando ele com a outra mão.

-Imbecil? Vou te mostrar o imbecil.-diz ele me puxando para subir as escadas.

Entra ai e cala a boca.-diz ele me jogando dentro de um quarto.

Olho em volta e vejo se tem alguma coisa ou algo que eu possa me defender ou fugir, mas ele volta para o quarto mais rápido que eu imagino.

-Por todos esses anos você nunca me deu bola, fez meu namoro com a Carol acabar e eu tentei ser seu amigo, eu tentei, mas você não quis nada e eu sempre te desejei.-diz ele e olha meu corpo de cima a baixo.

-Me deixa sair!-ordeno.

-Sair? Daqui a pouco eu deixo.-ele sorri maliciosamente e vem tentando me agarrar.

-Eu ja disse para me largar!-grito e dou um chute no saco dele e saio correndo em direção da porta, abro ela e saio correndo em direção aos corredores procurando a saída e no meio do desespero bato de frente com Carlos.

-Oi? Calma! Oque aconteceu?.-diz ele me segurando tentando me acalmar.

-Aquele nojento....-nao termino nem de falar e Saylon aparece no corredor vindo atrás de mim e Carlos vai até ele furioso.

-Isso é para você parar de ser um otário.-Ele da um soco na cara dele.-Isso é por você forçar uma coisa que ela não quer, ele bate outra vez e isso é por você existir, ele da outro e sai de perto.

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