I love You like an alcoholic

282 38 20
                                    

Olha quem resolveu aparecer, eu mesma.

Perdão pelo tempo que não atualizo mas ead é foda.

Enfim, eu ia terminar a fic no capítulo anterior mas não o fiz e achei injusto simplesmente abandonar a história sen terminar. Mas haverá modificações. No início eu queria escrever um drama com muito probleminha mas só consigo pensar em coisas "tranquilas".

Então vai ser tudo soft. Creio que não vai passar de 10 capítulos mas vou tentar dar o meu melhor. É isso, bjs.

Ah quase esqueci. Obg pelos favoritos, na vdd os recentes que me fizeram pensar em escrever esse cap.

Amo vcs XD

______________________________________

Crowley estava nervoso, extremamente nervoso, o que é eatranho pois nunca ficou assim em primeiros encontros. Mas isso se tratava de Aziraphale e o ruivo não queria decepciona-lo.

Muito menos causar uma má impressão - não que ele se importasse muito com impressões.

Apesar do nervosismo, não foi difícil escolher o lugar que iriam se encontrar. Bastava olhar para o loiro, ele é culto e se veste de forma engraçada, logo um restaurante chique seria a melhor opção.

Crowley pensou em toda atmosfera do ambiente então escolheu um restaurante perto de um parque - Aziraphale gostava de passar o tempo em parques, normalmente alimentando os patos. Era um hábito comum entre as pessoas de Londres mas para o ruivo isso era fofo.

O que em Aziraphale não era fofo? Nunca teremos a resposta.

E ali estava o dito cujo parado em frente sua livraria a espera de Crowley. Ele sorriu quando percebeu o carro se aproximando.

- Tá esperando há muito tempo? - o ruivo perguntou abrindo a porta do carro.

- Nope, acabei de fechar a livraria. E então, para onde vamos? - ele parecia animado, batia as mãos nas coxas repetidamente.

- Você vai ver quando chegarmos lá.

Eles conversaram sobre o que fizeram durante a semana e essa familiaridade era confortável. Tirando pelos momentos que Crowley não conseguia se segurar e acelerava quase matando Aziraphale de medo.

E logo chegaram no destino final. Saindo do carro o loiro não pôde evitar de admirar o parque que estava iluminado pelas luzes coloridas - aparentemente uma festa. Com toda certeza iria ali depois do jantar.

A reserva da mesa era em uma área mais particular do restaurante, o que dava a tudo um ar mais romântico.

Crowley negaria isso mas no fundo ele era um romântico sem jeito. Não do tipo que acha que Romeu e Julieta é o romance épico, mas do tipo que aprecia a lua e esses momentos mais íntimos.

- Eu adorei esse lugar. Fabuloso! - Aziraphale disse enquanto levava uma taça de vinho a boca. - E o vinho também é delicioso.

- Sabia que gostaria, é a sua cara.

- Minha cara?

- É, sabe, chique meio intelectual. - ele gesticulava com as mãos enquanto falava.

- Então é assim que você me vê. Acho que é uma boa impressão.

- E qual a impressão que você tem de mim? - Crowley perguntou com um sorriso travesso surgindo no rosto.

- Hm... você é um rockstar, então, rebelde mas sensível. - Respondeu simples bebendo mais um pouco.

- Por que sensível?

- Porque você é músico e é necessário sensibilidade para interpretar música. Por isso admiramos tanto artistas, eles sentem com mais intensidade o que achamos banal.

O ruivo ficou boquiaberto. Ultimamente as pessoas apenas escutavam música mas não ouviam ou sentiam a mensagem nela. O que realmente importava era as quantidades de visualização no YouTube do que a qualidade da música e originalidade do artista, o que era frustrante.

- Bela observação.

O jantar continuou assim como a conversa e parecia que eles se conheciam há dois mil anos. Era incrivel a conexão.

Depois que terminaram, Crowley levou Aziraphale para o parque e realmente ocorria alguma comemoração pois havias atrações para as pessoas. Bom, os dois brincaram todas e o ruivo até mesmo ganhou um ursinho.

- Pode ficar com ele. - Entregou o urso para o loiro que abraçou o presente no peiro com os olhos brilhando.

Ele segurou a mão do ruivo o puxando dali para um espaço mais reservado. Era entre algumas árvores então ninguém conseguia ve-los. Como dois adolescentes.

Seus braços passaram pelo pescoço do outro o puxando para mais perto. Em resposta Crowley agarrou sua cintura. Um beijo suave foi iniciado, terno e lento. 

Os dois sentiam com intensidade as borboletas em seus estômagos.

______________________________________

Pequena mas eu gostei de escrever esse cap.

~🖤

Rock With YouOnde histórias criam vida. Descubra agora