Medo bobo ● G. de Arrascaeta

● 11 ●

Bia

Vina iria embora na segunda pela madrugada e me chamou pra sair com ele.

Formos à um restaurante japonês.

O lugar era uma gracinha, super temático, e a comida era ótima.

Depois que saimos dali formos andar na orla, eu e Vina conversamos sobre vários assuntos enquanto andavamos segurando nossos sapatos na mão.

Até que vimos uma movimentação estranha e uma gritaria vindo de um prédio.

-É o prédio da Mel falei

-Que? Vina falou

-É, é o prédio da Mel, vamos ver oque ta acontecendo lá.
Falei puxando ele até lá

Chegamos lá eu só ouvia uns gritos mandando calar a boca, enquanto a outra pessoa tentava gritar.

-Ei, oque ta acontecendo? Perguntei uma senhora

-Essa gritaria é no décimo terceiro andar, estamos achando que é sequestro falou

-Décimo terceiro é o andar da Mel! Falei Meu Deus Vina, é a Melissa.

-Que? Bia você tem certeza?

-Sim Vina, é a Mel! Ai meu Deus falei começando a me desesperar alguém ja chamou a policia?

-Sim, chamaram a mulher falou e logo depois ouvimos um barulho de uma sirene

Mel

Bruno me empurrou contra o vidro da varanda.

-Fica calada..

-Porque você ta fazendo isso? Falei

-Eu ja disse Mel, se não ficar comigo não vai ficar com ninguém..

-VOCÊ É PSICOPATA, IDIOTA, EU TENHO NOJO DE VOCÊ, NOJO! Gritei e ele colocou as mãos no meu pescoço começando a apertar.

Eu não sei de onde tirei forças para conseguir empurra-lo.

-SOCORRO! Gritei novamente da janela

-Chega Melissa! Você ja me encheu a paciência se levantou e me empurrou no chão, tirou uma arma e apontou pra mim

Comecei a chorar.

-CALA A BOCA ele gritou

Na hora, ouvimos barulho de sirene, ele olhou pela janela e viu que era polícia.

-Merda.. Falou e me puxou, me fazendo levantar, colocou o braço envolta do meu pescoço e direcionou a arma para minha cabeça Se você gritar, eu atiro..

Bia

Eu chorava desesperadamente vendo lá de baixo oque estava acontecendo no apartamento.

Eu tentei subir varias vezes mais Vina me segurou pela cintura.

-Vina eu não posso deixar aquele psicopata fazer a Mel de refém falei chorando e ele me abraçou forte