Capítulo 7 Corrigido

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Esse é o capítulo certo, a sequência correta. Talvez não fiquem mais com tanta raiva do Gui, kkk

Desculpem pelo erro. 


Capítulo 7, o 7 certo kkk

Guilherme

Passado

Eu estava muito confuso quando estava envolvido com a Alícia e do nada um sentimento pela Bianca foi crescendo e de repente eu queria beijá-la. Queria tê-la em meus braços, queria muito mais do que apenas um beijo. Queria ensinar muitas coisas a ela. Foi aí que decidi dar um tempo com a Alícia, para saber o que de fato eu sentia por ela, porque não era normal o que estava acontecendo comigo. Eu não quis em nenhum momento magoá-la. Até então eu pensava estar apaixonado por ela e tinha certeza de que não era correspondido.

Eu havia confessado para a Bianca que queria novamente sentir seus beijos, que queria muito mais do que isso e teria deixado o desejo vencer a batalha e tomado em meus braços se a Maressa não tivesse aparecido. A proximidade dela, o perfume, sua voz, tudo criava um magnetismo que me puxava para ela.

Dois anos depois do nosso beijo eu não deixei de lembrar um dia sequer. Muitas lembranças permeavam minha mente enquanto os sentimentos iam mudando cada dia mais. Lembrança do seu sorriso doce, dos seus olhos cheio de amor. Da sua voz rouca e da forma com que me olhava com uma inocência sensual.

Um tempo depois o Enzo estava morando em Miami e ela foi morar com ele, pois os pais ficavam mais tempo por lá do que no Brasil. Fazia quase um ano que eu não a via e quando coloquei os olhos nela tudo mudou. Ela não era mais a menina que eu havia beijado, não era mais a pequena Bianca a qual me deixou confuso. Porra, ela havia mudado da água para o vinho. Foi como se uma lagarta tivesse se transformado em uma exuberante borboleta. Seria meus olhos?

Por que meu coração bateu tão acelerando quando a vi descer aquelas escadas?

Parecendo muito equilibrada, altiva e segura de si, com uma postura bem diferente da adolescente de antes, sobretudo quando insistia em dizer que era apaixonada por mim. Os longos cabelos castanhos claros quase loiros cascateavam em ondas soltas pelas costas quase chagando à cintura. O vestido vermelho que usava contrastava com o branco de sua pele me fez lembrar uma modelo, ou uma deusa da beleza, e ela parecia mesmo, em cada detalhe, uma deusa descendo às escadas lentamente. Saltos altíssimos tornando-a ainda mais delicadamente feminina, e porra, muito sexy. Alguma coisa dentro de mim ganhou vida diante a visão dela descendo degrau por degrau sem tirar os olhos de mim.

Era como se eu a visse pela primeira vez e ao mesmo tempo que era a mesma menina a qual me fez vir até aqui só para saber o motivo de não sair da minha cabeça. Ela não era mais uma adolescente desesperada por minha atenção com seu corpo magro e pernas desengonçadas; era uma mulher. Se eu fosse de fato sincero comigo mesmo, admitiria que se tornara uma mulher linda e sexy com curvas perfeitas e um lindo par de seios que estavam bem realçados por esse vestido infernal.

— Gui? O que faz aqui? — questionou surpresa, sua voz meio tremida denotando seu nervoso apesar da sua postura altiva.

Apesar de ter entendido a pergunta minha cabeça estava uma confusão, e quando fui atingido por seu perfume ao beijar meu rosto de leve, eu fiquei em estado de choque.

Meu coração estava batendo mais rápido pela menina que havia duvidado que algum pudesse ter sentimento além do fraternal um dia. Todo meu corpo estava em alerta com a sua presença. Eu a desejava e muito.

— Gui? — sua voz me desperta.

— Uau, Bianca, você está... Está um arraso — digo seu nome e ela provavelmente dever ter estranhado, pois a chamo de Pequena desde sempre. Foi estranho até mesmo para mim. Mas por que de repente veio essa vontade de dizer o seu nome? É a mesma Pequena de sempre. Olho de cima a baixo. Ah, mas não era mesmo. Muita coisa havia mudado nela.

Minha doce obsessão - AmostraOnde histórias criam vida. Descubra agora