Capítulo trinta e quatro.

343 15 114
                                    

—Me trai, Zayn, só tenta!—sussurro com o menino,que estava com sua filha para dormindo no seu peito nu.—Arranco esse seu pau fora.

—Alasca, você é doida.—ele sussurra de volta e ri.—Quem goza nesse pau é você, querida.—eu reviro os olhos profundamente.

   Eu sonhei que Zayn me traía com duas mulheres diferentes e eu só descobria depois do casamento. O que me fez acordar de madrugada e fazer o mesmo acordar para discutir com ele.

—Doida? Sonhos sempre fazem um aviso prévio das coisas!—o encaro. Eu tô falando sério!

—Esses dias sonhei que dinossauros invadiam a agência. Isso é um aviso para eu tomar cuidado com dinossauros ladrões?—debocha e eu reviro os olhos, por mais que tenha achado graça.

—Babaca.—me viro de costas,para voltar a dormir.—Tenta só me trair, seu bobão.

Antes de voltar a dormir, escuto a risada baixinha de Zayn e sorrio.

[•••]

   Eu estava com o coração apertado em ter que deixar a família de Zayn hoje. Principalmente ter que deixar Atena, que por sua vez, criou um laço forte comigo. Hoje iríamos nos reunir para ver o sexo do bebê de Lins.

—Não, papai! Não, titia Al!—a pequena puxava meu vestido longo, e meu coração doía.

   A família via de longe, e todos com o olhar de piedade, sofrendo pela menina.

—Filha, papai tem que ir...—Zayn agacha.

—Vamos te buscar pra ir com a gente daqui dois dias, tá bom?—agacho, ao lado de Zayn.

   Não poderíamos levar a Atena conosco agora. Tínhamos muitas coisas para fazer, minha mudança para a casa de Zayn, reunião e também, o descobrimento do sexo do bebê.

   Se não fosse por tais coisas, ficaríamos até mesmo aqui por essa semana. Estava ansiosa em organizar as coisas do casamento. É incrível como Zayn pensa em coisas boas para nossa festa ou como a família Malik sempre procura deixar detalhes únicos que demonstravam nossa vida.

A menina nos olha cabisbaixa.

—Tá bom...—ela contrai os ombros, nos olha e da um abraço em seu papai, logo prosseguindo:—Papai, eu te amo.

   O abraço apertado me comove, era lindo o amor entre um pai e uma filha.

—Tchau, tia Al...—seus bracinhos rodeiam meu pescoço, e certeza sentiria saudades por uns dias de seu abracinho caloroso.—Eu te amo, tia.

   Meus braços que a rodeavam se apertam mais e eu sorrio. Era tão bom ouvir isso de sua voz infantil, era ótimo ouvir isso da pequena.

—Eu também te amo, Atena.—sorrio sentindo o cheirinho doce de Atena se afastar do meu.

   Ela corre até os braços de sua vovó  Trisha. Colocamos as nossas mochilas e entramos no carro. Todos acenam para nós, que sorrimos e fazemos igualmente.

[•••]

   Era meio dia quando chegamos na casa da agência, e uma enorme mesa de madeira com pratos, talheres e taças estavam na cozinha.

—Chegamos!—Zayn entra e vou logo atrás.

Ui, tá tão geladinho.—Sentia meu pé em contato com o chão gélido da mansão.

—Meu casal!—Harry é o primeiro a dizer, e sorrimos.

—Eu tô me cagando de ansiedade pra esse casamento!—Louis vibra.

Criminal life.| Z.M [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora