Capítulo trinta e sete.

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"-Merda, por que eu tô aqui outra vez?-franzi meu cenho.

O lugar já era diferente do que eu vi antes.Já tinha muitos gritos, vozes altas e aqui tremia um pouco.

-Filha.-aquela voz. Quando me viro,vejo meu pai.

-O que...?-meu tom saiu confuso, eu realmente não entendia.

-Alasca,minha filha.-ele me abraça, e rodeio meus braços em seu tronco.

O abraço dele me recorda das vezes que a gente brigava, e ele vinha me pedir desculpas quando estava errado, com um pedaço de bolo e café. Ele sabia meu ponto fraco. Seu abraço me recorda também,as inúmeras vezes na escola, quando ele ia me buscar depois do trabalho. Braços abertos e uma pequena Alasca correndo para seu abraço quente,cheiroso e acolhedor.

Diferente da minha mãe, meu pai era calmo, bem monótono. Ele era simples, seus sentimentos eram calmos e lentos. Meu pai era um exemplo de calmaria e sensatez.

Me assusta ver lo aqui.

-O que você está fazendo aqui?-ele me pergunta, quando solto nossos corpos.

-Eu não sei, e por que VOCÊ está aqui?

-Tenho meus erros,né, minha filha? Mas você não está pronta para essa conversa.-ele olha para os lados, como se estivesse procurando por algo ou alguém.

-Confuso...

-Não temos muito tempo, Ele não pode te ver aqui, agora.

-Você está me deixando confusa.-sinto suas mãos em meu ombro, e ele me olha nos olhos.

-Eu sei de tudo que você fez,minha filha. Tudo. Quem diria? Eu jurava que você seria uma médica, advogada... Fiquei desapontado, mas no final me acostumei. Nos veremos daqui um tempo, Alasca.-ele parecia diferente.-O que tenho para te contar é...

As coisas começavam a tremer e meu pai se assusta.

-Vai em bora, Alasca Ortega Alencar, vai em bora!-ele berra."

Puxo todo meu ar para o pulmão de volta, me levantando da cama.

-Alasca?-Zayn se levanta com pressa.-Mais um pesadelo?

-Podemos conversar na cozinha?-pergunto, olhando o relógio que marcava seis e meia.

Levantamos com calma,para não acordar a pequena Atena.

Vamos para a cozinha, e Zayn começa a preparar o café. Me sento na cadeira, e observava as costas nuas de Zayn.

-Desembucha.-ele se vira para mim, se encostando na pia.

-Eu tive uma projeção astral.-ele franze o cenho.-Eu vi minha mãe no "céu" e meu pai no inferno.-faço aspas com o dedo.

Explico tudo a Zayn, que me olha confuso.

-Que sonhos,hein.-ele põe café para mim.

Criminal life.| Z.M [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora