Capítulo treze.

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Acordou com o corpo dolorido e logo lembro o motivo.

"Fomos para a parte subterrânea da casa, onde treinariamos.

Ortega?- Zayn me olhava e eu reviro os olhos.

Botamos nossos protetores de boca e nos posicionamos. Brigariamos sério e não estava com as meninas ali. Somente eu, Zayn, Lins e os meninos.

— Que comece,rei.-Sorrio e Zayn chega mais para perto.

  Ele chega perto e eu me esquivo, ele levanta a mão para me dar um soco e me abaixo. Ao abaixar, soco seu estômago, e o mesmo não demonstra se sentir ferido. Me irrito. Zayn, por sua vez tenta me dar um chute e eu seguro sua perna a virando, logo fazendo seu corpo virar junto. Mas, ele foi mais rápido e vira de novo e consegue acertar um soco na minha boca.

Passo a mão rapidamente na minha boca e a olho. Sangue. Nisso, sinto o gosto forte de ferrugem.

Zayn começa dar vários chutes e socos pelo meu corpo, quando tenta acertar minha cabeça,pego a mão de Zayn e a viro até o meio de suas costas.  Aperto, levantando mais para cima, chegando perto, levanto minha perna e chuto suas costas com meu joelho. O mesmo cai e sento em suas costas, apertando cada vez mais forte seu braço entre suas costas.

Ele bate três vezes no tatame e eu o solto.

—Otário.- Digo chegando perto dele e dou um beijo em seu rosto molhado.— Ganhei!- Berro para eles, me virando. Todos me olhavam com surpresa e Lins vem correndo até a mim. Vindo tão rápido e com tanta força que a mesma cai sob mim.

Todos fazem o mesmo em cima de mim e começo a rir e perder o ar.

—Eca, Alasca tá suada!!-Lins diz, se levantando por último depois de todos os meninos e me ajudando a levantar.

—Jura?-Digo irônica e olho Zayn, encontrava se revoltado.—Não fica putinho,rei.- Ele me dá dedo do meio e eu rio."

Vou direto para o banheiro e noto meu corpo cheio de hematomas na costela, um arranhão que pegava minha bochecha inteira e uma mancha na perna.

—Me fodeu.-Digo me olhando no espelho. Tomo um banho rápido, e tocava nos machucados. Todos doíam muito. Sentia como se acabasse de me machucar. Poderia não ter perdido, mas estava muito mais machucada que Zayn.

      A água descia lentamente pelo meu corpo e eu sentia gota por gota. Meu pequeno corpo latejava em todas as partes, sentia tudo e mais um pouco. Passava sabão líquido em meu corpo e parecia que acabara de jogar fogo. Ardia muito. Eu não lutava havia meses, me encontrava indisposta.
       Respiro fundo. E desligo o chuveiro. Me seco e me enrolo na toalha. Sinto um calafrio ao sentir o vento frio do quarto se encontrar com meu corpo quente.Vou ao meu guarda roupa e procuro uma roupa. Olho para o lado de fora e observo um tempo não tão bom. Coloco uma calça jeans cintura alta larga e apertada na minha cintura, uma blusa de manga e gola alta preta. Procuro uma meia, acho uma preta.

Descendo as escadas, noto ninguém na cozinha.

Não imaginava que horas podiam ser. Olho meu relógio de pulso e noto que eram ainda seis horas da manhã.

Por ter ninguém, decidi fazer um café.

Esquento a água, pego o filtro, a garrafa e o pó de café.

Os meninos geralmente tomam chá, mas eu odeio

Encarava a água ainda gelada no fogo e encosto a cabeça na mesa embutida.

Criminal life.| Z.M [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora