Às vezes eu tenho medo
Quando vejo o chão tremer
Com o grito desesperado do trovão
Que ecoa pelo dia ainda cedo
Quem sabe é só a sua maneira
De se libertar da solidãoQuando olho para nós
E sinto medo do que o tempo vai fazer
Se nos ver aqui deitados nas nuvens
Contando as flores do jardimNós que não temos início, fim ou meio
Será que devemos ter medo do escuro?
Que nos abraçou em todas as noites do verão
Por que não temer a luz?
Fria e misteriosa clareza
Que expõe o amor à incerteza da visão(Felipe Resende)
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Pássaros da Polônia ou: Leito dos Solitários Desatinados
PoesiaUma coletânea de poemas de sentimentos misturados com emoções e doces dessabores da minha vida e algumas fotinhas minhas . Para mais algumas fotos, desenhos, poesias e frases, visite meu Instagram: @felipe6resende . Plágio é crime . *Obra Completa*