Capítulo 58

1.2K 194 105
                                    

Namjoon acordou com o Sol no seu rosto. Pode constatar que ainda era cedo, pois o relógio digital posicionado em cima do criado mudo indicava que eram quinze para seis da manhã. Delicadamente saiu da cama, tentando não acordar o namorado. Um sorriso se delineou em seus lábios ao pensar naquela palavra. Estava namorando Kim Seokjin e tivera a noite mais maravilhosa da sua vida. Se sentia abençoado.

Precisava do seu celular, tinha que avisar à Amber onde estava, para a loira não acabar indo para o seu apartamento lhe buscar. Mas onde estava o aparelho telefônico? Forçou a memória e se lembrou que tinha deixado no blazer, que estava caído em algum canto da cozinha.

Caminhou até o local se sentindo estranho por estar em um apartamento que não era o dele, ainda mais estando nu. O paletó estava meio em cima do mármore, meio caindo. Pegou o aparelho e rapidamente mandou uma mensagem para a parceira que lhe respondeu com um emoticon de demoniozinho. Às vezes ela era tão infantil, pensou enquanto revirava os olhos.

Voltou para o quarto a lentos passos. Seokjin ainda dormia. Torceu, com todas as forças que não tivesse algum caso para resolver naquele dia, porém duvidava disso. O delegado já devia ter uma pasta com o nome Kim e Liu gravados nela. "Divindade, que seja um caso rápido, por favor."

— Joonie? — A voz sonolenta do namorado o retirou dos pensamentos. Mesmo acabando de acordar, os grandes olhos castanhos lhe encararam com um brilho diferenciado.

— Desculpa... Te acordei. — O loiro apenas abanou a cabeça lentamente, enquanto esfregava os olhos sonolentos e se sentando na cama. A cena era linda de qualquer ângulo em que o policial a olhasse, tinha total convicção disso. — Dormiu bem?

A pergunta logo foi respondida com um sorriso maroto e uma piscadela de olho do loiro, que manhosamente se moveu na cama enquanto se espreguiçava lentamente. A noite para ele havia sido maravilhosa e seu sono agradável como a muito tempo não acontecia. Sem pesadelos, sem crises de ansiedade, sem nada. Namjoon era o melhor remédio para todos os seus problemas e agora ele sabia disso.

— Você precisa sair agora? Eu posso fazer alguma coisa para você comer...

— Agora, agora, não... Tenho um pouco mais de duas horas antes que Amber apareça aqui buzinando loucamente.

— Então eu vou fazer algo. — afirmou já se preparando para levantar, mas foi impedido pela mão do moreno.

— Jin, vá tomar um banho... Depois você pensa no café da manhã.

— E você? Não vai tomar banho?

— Eu tomo depois.

Hm... eu tenho uma ideia melhor. Duas horas é muuuuuuuito tempo, você não acha?

— Não sei... Depende do que você tem em mente. — comentou com um sorriso de lado.

— Minha ideia é simples... Penso que temos que economizar água, não é? O Planeta já sofre tanto com a falta desse bem necessário.

— É? E como poderíamos fazer esse bem para a mãe natureza?

A resposta não veio de maneira verbal. Seokjin apenas se levantou da cama, sem se importar de ainda estar completamente nu, afinal, o que ele planejava fazer, usar roupas seria apenas um empecilho. Com a destra segurou carinhosamente o punho do namorado e o puxou até o banheiro. O moreno, por sua vez, não fez qualquer menção de se afastar, pois literalmente, estava adorando para onde aquela conversa toda estava indo parar.

O banheiro era acoplado ao quarto e antes que percebessem, as bocas já estavam coladas e as costas de Jin pressionados contra a porta.

O beijo era selvagem, exploravam-se como na noite anterior; novamente sedentos pelo contato. Jin desceu as mãos e apertou as nádegas do mais alto, que riu do gesto. Em retribuição, o moreno colocou o joelho no meio das pernas do outro, pressionando o local, e um gemido saiu da boca do cozinheiro, que fincou as unhas na pele macia do policial. Namjoon soltou um som estranho pela boca e começou a dar leves mordidas no pescoço do loiro, sem machucar e nem marcar a pele. Nunca deixaria marcas naquele homem. Ele era lindo demais para exibir alguma mancha.

Hey, ThiefOnde histórias criam vida. Descubra agora