Capítulo 11

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Assim, que entrei em casa, fui correndo jogar um água, e coloquei me pijama, desci para a cozinha para comer alguma coisa, estava morrendo de fome, peguei um cacho de uva, e liguei a televisão e fiquei assistindo.
- Melanie - gritou - você pode subir aqui um minutinho - pediu
- Já to indo - gritei, subindo as escadas - O que foi? - perguntei
- Eu meio que derrubei algumas coisas no chão, e perdi uma peça bem pequena, e eu não to achando, me ajuda - pediu
- Olha eu não enxergo direito, mas posso tentar - falei
E comecei a procurar junto com ele, depois de um bom tempo achamos.
- O que vocês estão fazendo? - perguntou Fe
- Procurando uma coisa. - respondi
- Sei - falou - então boa noite.
- Boa. - Eduardo respondeu - Aposto, que ele pensou, que a gente tava fazendo safadeza - falou assim que o Felipe fechou a porta
- Eduardo, eu acho que não - falei - Aii - gritei
- Que foi? - perguntou confuso
- Acho que eu achei sua peça - falei e olhei - É essa daqui? - perguntei
- É sim. - falou e pegou da minha mão. - Obrigada.
- De nada. - Me levantei e fui se deitar na cama, peguei meu livro para ler. Eduardo do nada pulou em cima de mim - Eduardo, meu livro - resmunguei
Ele o pegou e colocou em uma mesa de canto. - Não tem mais livro agora - falou e me olhou nos olhos. - Porque você gosta tanto de ler? - perguntou
Sorri e passei minhas mãos em volta de seu pescoço - Porque posso viajar para vários lugares do mundo, posso conhecer pessoas e diversos romances.
- Hum. - disse. 
Ele me deu um selinho, que acabou virando um beijo, um beijo lento que aos poucos foi ficando intenso, Eduardo passava a mão por todo meu corpo, eu dando leves puxões em seu cabelo, ele deu os beijos até meu pescoço e começou a dar beijos, e chupões, nós estávamos ofegantes, mas nosso beijos estavam cada vez mais intensos. Ele então foi com a sua mão até a minha camisa e a tirou, e então desceu os beijos até minha barriga, eu tirei sua camisa, mas ele e hesitou.
- Mel, eu não posso - deu uma pausa - é a sua primeira vez e devia ser alguém que você ame e que fique com você. - afirmou - e não alguém que vai te deixar.
- Eduardo - pus minhas mãos em seu rosto - eu te amo, e quero que seja com você, e não com outra pessoa, não importa o que aconteça depois - falei - quero que seja com você, aqui e agora - afirmei e o beijei, então ele acabou cedendo, e então aconteceu.

Acordei no outro dia, e estava enrolada, no lençol e abraçada com Eduardo, levantei e fui ao banheiro e voltei a me deitar ao seu lado.
- Bom dia, amor - Eduardo disse, como um sussurro
- Bom dia, amor - Lhe dei um selinho
- Sabe, tenho que te entregar seu presente - falou 
- Eduardo, você já me deu um presente - afirmei
- O do amigo secreto, Mel - falou - Espera que eu vou pegar. - Ele levantou da cama e pegou em sua mala - Olha aqui está - Ele pegou uma caixinha e me entregou e se sentou ao meu lado na cama
- Obrigada. - peguei a caixinha e a abri, ele tinha me dado seu colar, que a mãe dele tinha dado a ele, ele não retirava esse colar por nada - Eduardo, esse colar, eu não posso aceitar - afirmei - Foi tua mãe que te deu, e eu sei o quão ele é importante para você - completei
- Não, é seu. - deu uma pausa - e sei que você vai sempre lembrar de mim, por causa dele.
- Mas.. - ele me interrompeu
- Ele é seu, pois você é importante para mim. - falou
Peguei meu colar da sorte, tirei do meu pescoço e lhe dei - Pra você.
- Mas, é para dar, para quem, você tirou do amigo secreto .- falou confuso
- Eu tirei você - falei
Ele sorriu - Mas esse é seu colar da sorte, Mel.
- Agora é seu.
- Mel, obrigada - ele me abraçou e me deu um beijo
- Casal - bateram na porta - o café tá na mesa - falou
- Nós já vamos descer - Eduardo falou
Então me levantei, peguei uma roupa e fui me trocar no banheiro
- Porque no banheiro? - perguntou - Eu já te vi - sorriu maliciosamente 
Sorri timidamente - Porque tenho vergonha - assumi
- Não precisa. - falou e levantou. Eu entrei no banheiro mesmo assim e sai - vamos?
- Claro - ele pegou minha mão e descemos, para tomar café, Natacha e Felipe já estavam na mesa tomando café, se sentamos com eles e tomamos café.

Nosso dia, passou rápido, e quando vimos, já estava de tarde.
- Preparada, para começar uma vida nova, em um lugar novo? - perguntei para Natacha
- Estou ansiosa, Mel - admitiu - Sabe quando você quer e não quer que chegue, um momento - eu assenti - pois é, assim que eu estou - falou e se sentou na cama ao meu lado.
- Eu sei, como você se sente - admiti - passei pela mesma coisa. 
- Ano que vem, vou ir te visitar no Rio de Janeiro - presumi
- Sério - falei - nas minha férias. 
- Ai, Mel - falou e me abraçou
- E você e o Eduardo, o que você vão fazer? - perguntou e seu olhar mudou
- Eu não sei - respondi - mas, acho que cada um vai seguir seu caminho - admiti
- A Melanie, você não podem, fazer isso - pediu
- Porque não, Nat? - perguntei
- Porque...porque... vocês se amam - falou
- Certo, nós se amamos - admiti - mas nosso amor, não vai acabar. 
- Mas vocês vão ficar longe, um do outro, sem nenhum compromisso? - perguntou
Pensei - Nós não conversamos, ainda Natacha.
- Mesmo depois do que aconteceu ontem, a noite?
Fiquei vermelha na hora. - Aconteceu o que, Natacha? - perguntei
- Vocês...hum..fizeram coisinhas - falou timidamente, - eu o o Fe ouvimos.
- Shiu, menina.
- Então é verdade - gritou - aí amiga.
Então contei a ela, então depois de muita conversa descemos, para encontrar os meninos.
- Hum.. Sabe que quando elas se juntam - falou Fe
- Significa, que não vai vir coisa boa - completou Edu
- Calem a boca. - falei 
Nós nos sentamos juntos com eles e ficamos conversando.
- Quero horas, vamos sair amanhã? - perguntou Fe
- Cedo - Edu respondeu - Não quero pegar trânsito - falou
- Então é bom, começar arrumar as coisas - Fe cutucou Natacha
- Vai tomar naquele lugar, Felipe. 
Então ficamos conversando, brigando e tudo mais. Meu coração a cada vez que chegava a hora de ir embora se partia, de ter que ir embora, e deixar eles de novo.
- Melanie - me cutucou - você está ai? - perguntou
- Ela está viajando - falou o Edu - você não esta vendo? - perguntou
- Eu sei.
- Eu to aqui - respondi confusa - O que vocês querem? - perguntou
- Pizza ou chinês? - perguntou Fe
- Pizza - respondi
Então eles ligaram para a pizzaria, e avisaram, que ele chegaria em quarenta e cinco minutos, então tivemos que esperar, então eu e Natacha, começamos a arrumar a casa, para não levar bronca, arrumamos a cozinha , o quintal a piscina e quando foram limpar o sofá foi um sacrifício para tirar os meninos dali.
- Saí fora, os dois - falei
- Mandona - reclamou
E depois de horas, brigando, conseguimos tirar eles da sala, e enfim, conseguimos a limpar, e então fomos para os quartos os limpamos, e nesse meio tempo a pizza, chegou e fomos jantar.

Depois de jantarmos.
- Quem vai limpar são, vocês - Natacha falou - Nós limpamos a casa inteira, agora vocês limpam o resto.
- Sabia que ia vir bomba - admitiu Eduardo
Nós assentimos.
Eu subi, para meu quarto e terminei de arrumar, minhas malas e o resto das coisas que eu tinha jogado pelo quarto, e fui tomar um banho, sai do mesmo e coloquei meu pijama.
- Nossa, estou morto - disse Eduardo, entrando no quarto
- Não reclama - falei - nós fizemos, mais que vocês e não ficamos reclamando. - admiti
Ele riu. 
Pegou um roupa e foi tomar banho, quando saiu se deitou ao meu lado da cama. - Eduardo, como vamos ficar, daqui pra frente? - perguntei por impulso 
Ele me olhou - O tempo, vai dizer Mel.
- Não quero esperar, o tempo Eduardo. - resmunguei e me aconcheguei em seus braços.
- Mas vamos esperar, o que tiver que acontecer, vai acontecer, Mel.
Nós ficamos ali, aproveitando nossos últimos, momentos juntos, pois sabíamos, que cada um seguiria seu caminho depois de amanhã. Então acabamos dormindo.
Acordamos, no outro dia super cedo, juro que nós parecíamos zumbis.
- Vamos, embora - falou - Mas ano que vem todos nos iremos voltar - completou Nat
Todos concordamos. 
E então fomos embora, eu e Nat fomos atrás já que queríamos, dormir e os meninos na frente. A viagem demorou, mais valeu cada minuto e de cada zoação.
- Vou ficar na casa do Fe, Edu - Natacha falou 
- Tá bom. 
Eduardo passou primeiro na casa de Felipe, então desci do carro e abracei Felipe primeiro, já que Natacha já estava chorando.
- Tchau, Fe - falei me segurando para não chorar - Se cuida, e muita sorte na faculdade, e sempre que precisar conta comigo, meu best friend - e o abracei mas forte
- Pra tu também, minha best friend - falou e me abraçou - boa sorte, em tudo e não esquece da gente - falou e eu assenti
Eu a abracei - Amiga, minha linda, não chora, se não vou chorar também - falei com a voz de choro - Eu vou sentir muito sua falta, quero que você curta muito no Rio, tenha muita sorte na faculdade e que você consiga tudo de bom, meu bebê
Ela respirou - Amiga, você é importante demais pra mim, e eu vou sentir muito sua falta, quero que você nunca me esqueça e que quando fizer um gol lembra da gente, tá, eu quero que de tudo certo na sua vida. - então começo a chorar e eu me emocionei e chorei junto
- Vou sentir sua falta. - falei e a abracei mais uma vez.
E então a abracei eles mais uma vez e fui embora.

No caminho para minha casa, eu e Eduardo, fomos em um silêncio angustiante.
- Chegamos - falou com um olhar sério.
Desci do carro e ele fez o mesmo, me ajudou a tirar as malas do carro.
- Obrigada - falei e sorri
- Eu não sei o que falar para você - admitiu
- Edu - me aproximei dele - eu vou sentir sua falta, essa viagem só me provou, o quanto eu te amo, e que não vou conseguir te esquecer por nada, nesse mundo - ele se aproximou de mim - mesmo que meu coração, esteja doendo sabendo que você vai ir embora para outro, país - meus olhos se encheram de lágrimas - eu quero que você seja muito feliz lá, e curta cada minuto, pois é uma oportunidade única, meu amor. Quero que você seja muito feliz, comigo ou sem mim, - comecei a chorar - Eu te amo.
Ele passou as mãos em minhas bochechas secando minha lágrimas - Mel, eu quero que você consiga realizar, tudo o que você sempre sonhou, no futebol e fora dele, quero que você seja muito feliz. Eu sei o quanto essa viagem, me mostrou para mim, que eu te amo e que não vou desistir de você, mesmo que eu esteja do outro lado do mundo, Mel - Eu te amo, meu amor.
Eu o abracei, não queria deixa-lo ir, mais sabia o quando era importante para ele, essa viagem, para o futuro dele, eu jamais o faria desisti, por minha causa, mas sei que não vou esquece-lo. Então ele me beijou, um beijo calmo, com carinho,um beijo e o único que eu queria pro resto da minha vida. Eu o amava e nada nem ninguém me faria esquece-lo ou perdê-lo.
Ficamos lá fora, um nos braço dos outros, apenas aproveitando os nosso últimos, minutos juntos.
- Eu tenho que ir - falou, mas não me soltou
- Eu também - falei
- Mel, eu jamais vou te esquecer - admitiu
- Eu também, jamais vou te esquecer - admiti
- Eu te amo, meu amor - falou e beijou meu rosto
- Te amo, Eduardo. 
Então nos beijamos, mas uma vez, e então ele se foi, esperei ele o carro sair da minha vista, e resolvi entrar em casa, com lágrimas entrei em meu quarto, e peguei seu colar que ele tinha me dado, e coloquei junto com o outro que já estava em meu pescoço.
- Nunca, vou te esquecer, Eduardo.

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