Era sexta feira, se passava das nove da noite e eu já estava pronta há muito tempo. Naquele dia faria uma semana que conhecera Steve e não sei por que estava esperançosa de que ele fosse me ver de novo naquela sexta, tinha até caprichado na hora de me arrumar pensando nele...
As horas estavam passando, a boate estava menos movimenta do que o habitual e aquela era a terceira vez que dançava no pole dance, já que nenhuns dos homens que estavam no local queriam meus trabalhos. Eu procurava no meio de minha pequena plateia aquele par de olhos azuis que cuidavam de cada movimento meu na sexta passada, queria de volta aquela intensa troca de olhares e aquela química perfeita que tínhamos e é claro, aquele desejo avassalador que sentíamos um pelo o outro... Mas meu moreno não estava ali...
Minha musica acabou e eu recolhi meu dinheiro, olhei novamente para as mesas e nada de Steve. Ele não viria...
Guardei o dinheiro em meu decote e fui para o banheiro feminino.
Eu era patética, o que um cara como Steve iria querer com uma prostituta, sem classe como eu? Não sei nem porque tinha criado expectativas essa noite pensando que ele viria, tudo bem que ele havia prometido que viria mas nunca pensei que eu fosse tão inocente a ponto de acreditar nisso. Ok, nós nos conhecemos melhor, ele me pagou um café, me fez um curativo e devo admitir, foi legal, mas acabou, não passou disso e de uma transa casual.
Me olhei a ultima vez no espelho e contei mentalmente até dez retomando forças para voltar pra boate e tentar seduzir um daqueles caras que na primeira tentativa, não quiseram nada comigo. Ajeitei meu decote, arrumei meu cabelo e sai do banheiro.
— Procurando por mim? – Aquela bendita voz aveludada falou no pé de meu ouvido e eu senti duas mãos fortes em minha cintura e um corpo másculo em minhas costas. Ah meu moreno... – Devo dizer que você está terrivelmente sexy hoje, Natasha. – Sussurrou meu nome como se fosse um gemido de prazer. Instantaneamente meu corpo entrou em chamas e minhas se entranhas reviraram em desejo. – Sabia que vermelho é a minha cor preferida? – Seus lábios estavam em meu pescoço, beijando minha pele e mandando correntes elétricas para meu corpo criando um delicioso curto circuito pelos meus nervos. Sorri abertamente com sua confissão, ele então iria adorar o que eu usava por baixo daquele meu mínimo vestido vermelho e colado ao corpo. – Você não vai dançar hoje?
— Eu já dancei... – Me virei de frente para ele e abracei seu pescoço com os braços. – Você chegou tarde, Doutor. – Sorri com malicia para ele. – Mas se quiser, podemos dançar agora.
— Eu adoro quando você me chama assim... – Correspondeu meu sorriso e puxou meu corpo para si.
— Do que? De Do...Doutor? – Sorri presunçosa sussurrando em seu ouvido para provoca-lo. Ele assentiu com a cabeça e eu continuei sorrindo, adorando o novo jeito que eu iria chama-lo.
— Porque você não dança para mim? – Sugeriu.
— Adorei a ideia! – Sorri já imaginando o que faria com ele. Peguei sua mão e ansiosa o guiei até o melhor quarto da boate.
Nós entramos no cômodo, eu tranquei a porta e fui ao seu encontro. Steve aproximou nossos corpos e levou uma mão até minha nuca, enlaçando meus cabelos em seus dedos e me puxando ferozmente para si enquanto que com o outro braço mantinha meu corpo colado ao dele, eu abracei sua cintura e sem mais delongas o puxei pela nuca acabando com a maldita distancia entre nossos lábios.
Nosso beijo começou ávido e indelicado, nossas línguas pareciam estar com raiva uma da outra devido à voracidade que se moviam e pela a intensidade do beijo rapidamente nossos pulmões começaram a reclamar querendo oxigênio. Com isso, desci meus beijos para seu pescoço e Steve procurou incessantemente o zíper de meu vestido.
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Soho Dolls - Romanogers
FanfictionNatasha Romanoff era uma prostituta de vinte e três anos. Steve Rogers um médico bem sucedido de trinta e três. Ela perdera os pais aos dezesseis e ele a esposa aos vinte e nove. Ela não tinha ninguém e a única pessoa que ele possuía era sua filha...