Capítulo 22

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Não espero ele terminar a contagem, não ia ser ta burra. Atiro na cabeça dele de uma vez, fazendo ele cair no chão. Enfim eu consegui, me vinguei e ainda ganhei o morro da Maré de brinde. Estava enfim livre dessa penitência que eu vivia.

Dias depois
Enfim eu estava em paz, com saudade dos que se foram, mas livre do peso da vingança. Estava com a Maju e Manu em casa jogando conversa fora.
Manu: AAAI CARALHO - Ela fala e coloca a mão na barriga
Leticia: O que foi? - Olho e vejo um liquido escorrendo das suas pernas - Você fez xixi no meu sofa Manuela?
Maju: Não é xixi louca, a bolsa dela estourou. - Ela fala e eu me desespero de imediato, pego a Manu e coloco no carro seguindo para o hospital.
Enfermeira: Qual o problema?
Leticia: Ela ta parindo porra. - Dito isso a enfermeira sai e volta com uma maca. Coloca a Manu deitada e segue para a sala de parto.
Leticia: Eu quero entrar!
Enfermeira: Sinto muito senhora, mas não pode
Manu: Ela vai criar comigo, é quase o pa...AAAAAI - Ela não conclui e grita de dor.
Enfermeira: Tudo bem, mas em silêncio. Coloque os itens de proteção e não atrapalhe os procedimentos. - Apenas acenti. Entrei e fiquei ao lado da Manu, de mãos dadas.
Manu: Eu to com medo Let - Ela fala ja meio fraca
Leticia: Vai dar tudo certo eu to aqui com você.
Algum tempo depois, ouço o grito forte da Manu e ouvimos o choro do bebê.
Médico: Nasceu, um meninão. - Ele fala e a Manu desaba em lágrimas. O médico aproxima o bebê da Manu que estava em lágrimas e eu choro ao ver aquela cena, era um pedecinho do PH ali, era meu sangue, era aquele que eu ia amar e proteger com a minha vida.

A dona do morro e a falsa patricinha IIOnde histórias criam vida. Descubra agora