Capítulo 12 - sorelle dell'anima

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OI GENTE, COMO VOCÊS ESTÃO? Espero que estejam todos bem e c
estejam se cuidando, estamos vivendo um momento bastante complicado e precisamos se unir ainda mais agora. Então, não saiam de casa, bebam bastante água, se cuidem e cuidem de quem vocês amam. Eu espero que vocês gostem desse capítulo e perdoe qualquer erro, uma boa leitura para vocês e novos leitores sejam bem vindos! Qualquer dúvida é falar comigo.

Camila encarava seu pai com o olhar sofrido, não queria separar-se da sua família, muito menos ficar longe do seu pai. Porque não podiam ficar todos juntos? Não queria ir para os Estados Unidos sem seu pai, era tão feliz em Cuba e depois no México, agora teria que ser feliz em um lugar desconhecido, com sua família incompleta.

Alejandro fitou sua esposa com algumas malas na mão e sorriu em meio às lágrimas. Não estava sendo fácil ver elas indo embora sem ele, entretanto, era o melhor a se fazer naquele momento. Logo conseguiria ir para o Estados Unidos da América e ficar junto da sua família.

O Cabello mais velho agachou-se no tamanho de Camila e beijou suas pequenas mãos. “Um ano passa rápido, prometo que chegarei antes mesmo que sinta minha falta.”

“Mas eu já estou sentindo sua falta, papa. Não quero ir sem você.”, disse Camila, chorosa.

“Minha pequena estrelinha, na vida existem coisas que precisamos fazer para ver as pessoas que amamos felizes. E deixar vocês aqui comigo, só machucaria todos nós.”, proferiu Alejandro.

Camila deixou um soluço escapar e agarrou o pescoço do seu pai e chorou com a cabeça em seu ombro. Sinuhé observava toda a situação, deixando algumas lágrimas escaparem e ao ouvir o vôo sendo chamado, ela tocou nas costas do marido.

“Esta na hora, Alê.”, disse Sinuhé, sem ânimo.

“Eu sinto muito mi hija, prometo que ligarei todos os dias para você.”, disse Alejandro, beijando a cabeça da pequena latina.

Camila não queria se soltar do seu pai, foi preciso Sinuhé puxar a latina dos braços do seu marido. As pessoas passavam e encaravam a cena, algumas até sentiam dó da pequena criança.

“NÃO, POR FAVOR, NÃO ME DEIXE PAPA!”, gritou Camila, chorando.

Sinu segurava delicadamente Camila pelos braços, estava doendo dentro de si também, mas não imaginou que sua filha agiria dessa maneira.

“Eu vou voltar querida. Eu te amo.”, disse Alejandro, vendo Camila e Sinuhé se afastar entre as pessoas daquele enorme aeroporto.

Camila lastimava tudo aquilo, sua vontade era de soltar-se dos braços da sua mãe e voltar para perto do seu pai. Só queria o aconchego e proteção de estar com ele, apenas isso. Não queria saber de Cuba, nem de México e muito menos dos Estados Unidos, só queria passar por tudo isso com sua família reunida.

“Por favor, meu Deus, faça tudo isso passar logo. Eu preciso do meu pai comigo.”, sussurrou Camila com os olhos fechados, sob o olhar atento da sua mãe.

Lauren nunca vivenciou aquela sensação, parecia que algo dentro de si estava indo embora, um vazio prevaleceu em seu peito. Não conseguia compreender o porque daquela vazio e sensação de perda. Sem entender o porquê, Lauren deitou na cama e abraçou sua boneca Karla e deixou algumas lágrimas escorrerem.

“Todo va a estar bien.”, balbuciou Lauren.

Os olhos castanhos estavam em sua mente novamente, com dor, vazios, como se faltasse algo. E por trás deles, um avião surgia, enquanto os olhos desaparecia. Lauren abraçou a boneca ainda mais forte e piscou lentamente vendo tudo desaparecer.

Ties Are ForeverOnde histórias criam vida. Descubra agora