Incêndio No Memorial Da América Latina I

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Incêndio do Memorial da América Latina Como disse aos irmãos de farda e sobreviventes daquele sinistro no Memorial da América Latina:

__ Essa medalhinha branca "Por ato de bravura" (PM zito) custou caro!

Naquela tarde de sexta-feira do dia 29 de novembro de 2013, a prontidão verde estava de serviço, por volta das 14hs30, o trem de socorro do PB Casa Verde foi acionado para ocorrência de incêndio no Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona ...

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Naquela tarde de sexta-feira do dia 29 de novembro de 2013, a prontidão verde estava de serviço, por volta das 14hs30, o trem de socorro do PB Casa Verde foi acionado para ocorrência de incêndio no Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste, uns 4 km do quartel, onde se deu o início a uma trama surreal com a participação do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Chegando no local, a guarnição das mobs (motocicletas do Corpo de Bombeiros) com o bombeiro Araújo e o Xavier que se anteciparam alguns minutos e foi passando as coordenadas e orientações sobre o que estava acontecendo no local à guarnição do comando de área, as guarnições já equipadas, foram efetuando os procedimentos normais do "bomba armar", com ventilação, linhas de ataque, posicionamento das viaturas, e como é de conhecimento de todos (os que conhecem profissionalmente) o Betão e o Oscar após ouvirem as coordenadas do bombeiro Araújo se foram, "caíram pra dentro" para averiguar as rotas de acesso e qual tipo e modo de combate e a situação do sinistro de um modo geral. Segundo relatos, o fogo começou e foi se alastrando pelo teto de forma rápida, indomável e impiedosa. No decorrer da ocorrência o comando do Corpo de Bombeiros mobilizou aproximadamente 109 bombeiros, 64 viaturas que atuaram diretamente naquele sinistro.

Até então o fogo devorava sem pudor e sem ética, materiais como acrílico, plástico e espuma de poliuretano, que nesta fusão de queima, os gases se convertem em "cianeto", mais conhecido como monóxido de carbono, um agente químico altamente nocivo ...

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Até então o fogo devorava sem pudor e sem ética, materiais como acrílico, plástico e espuma de poliuretano, que nesta fusão de queima, os gases se convertem em "cianeto", mais conhecido como monóxido de carbono, um agente químico altamente nocivo ao ser humano quando inalado.

Com toda experiência do grupo, todos foram pegos de surpresa por uma combustão súbita mais conhecida como "flashover", foram descartados a negligência, displicência, o relaxo, porque eram todos de confiança e muito conhecidos na Corporação pela competência de muitos anos.

O flashover é um fenômeno que ocorre quando, temos um ambiente pegando fogo, pouco oxigênio, calor e combustível para queimar no interior de uma edificação, ali queimava também madeira, tecido, borracha, espumas etc (na famosa queima lenta), quando se abre o ambiente e propicia a entrada brusca de oxigênio, então o fenômeno flashover é inevitável. Só um adendo, o flashover conforme os treinamentos, dá para se prever, no caso em si, não foi possível esta previsão pela dimensão do espaço e as circunstâncias daquele cenário de sinistro.

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