A Fantástica Vida de Bombeiro é um livro em que narro fatos verídicos de nossas ocorrências, nosso dia a dia, passagem.
Falo da minha incursão ao Corpo de Bombeiros 🚒, enfim é um trabalho que de certa forma além do prazer, me ensinou muito e foram...
Na temporada do Cmte Bertolline foi uma grande peixada, ele não gostava de futebol mas, era muito bom em logística e muito zeloso com o efetivo sob seu comando, seu maior prazer era o bem estar da tropa e ver todas viaturas em ordem e funcionando perfeitamente bem, na medida do possível é claro. Ele foi um comandante sensato, tinha seu lado humanitário bem apurado, era comedido, educado, respeitoso, mas mãos de ferro quando o momento exigia. Para ele bombeiro é igual médico, qualquer erro pode ser fatal e era inadmissível que ocorresse sob seu comando (era essa a idéia, pois somos passivos de erros).
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Nesse período a cada 2 anos rolava as Olimpíadas Operacionais do Bombeiro, eis que Eu atleta de plantão e outros brothers fomos convidados a participar, o convite de um comandante era quase uma ordem e fomos integrar com a maior satisfação a equipe de Salvamento de Vítimas Em Locais de Difícil Acesso, o famoso Tubulão, uma das modalidades onde fomos campeões 3 vezes, exatamente tricampeão, nossa última façanha foi na zona leste, no PB Belém.
Quem representava o 2°GB ganhava supostamente mais mordomias, fomos tirados do serviço de prontidão para nos preparar para as olimpíadas, íamos no quartel somente para treinar, estudar estratégias, performance, treinamentos no local da prova, adaptar equipamentos, e tínhamos até uma viatura à nossa disposição o AS-175.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Todos os dias saíamos de manhã e só voltávamos de tarde com aquela cara de quem não queria nada, de atleta com um pouco de vaidade por ser diferenciado e representar nossa unidade. Nosso comando dava as "mordomias" mas, ser campeões era obrigação porque quem ficasse numa colocação baixa, cabeças rolavam, as dos "pica roxas" (tenentes e capitães), algumas transferências, castiguinhos, coisinhas assim dessas modalidades, só pra mexer com os egos dos oficiais, fora o sarro, as chacotas dos vencedores, coisa da rotina do meio militar, tudo no intuito de exigir mais empenho nas próximas, e olha que funcionava...
