Minha Companheira (Shingeki No Kyojin)

Capítulo 32

POV. KIRARA

Uma semana se passou desde então. Eu não vou mentir, estou ansiosa. Não que necessariamente eu vá com a intenção clara de matar Katie.

Aliás, eu nunca matei ninguém.

Quero apenas punir o que ela me fez e fez ao meu filhote.

Que, por falar nele, está a coisa mais graciosa que já vi. Mesmo pequenino, percebi que puxou Levi todinho. Até o narizinho deles é igual. São tão parecidos que, qualquer manchinha, se ele perceber, ele chora, agoniado, até que alguém note e limpe.

Mas o melhor de tudo são os olhos. São mais claros que os meus. E ele só ri, faz gracinha e essas coisas, apenas quando está comigo. Aliás, acho que é o único momento em que ele se parece comigo.

O Henry é um ótimo bebê. E sua saúde é de ferro, mesmo com todos os dilemas que tivemos na gravidez.

Kihal me explicou que a mente dele é classificada como avançada, por ser um lobo levemente mestiço. Ainda mais depois que o seu pai é um Alfa e Supremo. Ou seja, em uma semana, ele já têm uma mente evoluída no mesmo tanto que um bebê humano com quase três meses.

Digamos que, com quatro meses, o bebê já engatinha. Com quatro e meio já anda. Com cinco, é quase uma criança de 1 ano.

Levi: Ei! Kirara? — ele me chama a atenção.

Como um cara tão bonito desses existe, gente?

Levi: Bem, Kirara... É agora ou nunca. Vamos se arrumar. Isabel vai ficar com Henry. Ah, eu quero pentear seu cabelo.

Kirara: Só se deixar eu pentear o seu.

Levi: Desde que não coloque presilhas nem coisas frufrus, pode fazer à vontade. — ele fala e lhe beijo na face.

Kirara: Dessa vez não vai ter nada disso.

Sorrimos e termino de arrumar Henry. O que foi inútil, pois ele fez cocô.

Kirara: Henry! — ele sorri na minha direção.

Refaço tooodo o processo e peguei outra muda de roupa. Levi se arrumou enquanto isso tudo acontecia.

Kirara: E você, senhor Henry, nada de cagar de novo, viu? — digo, dando um cheiro nele, que encolhe o pescoço, balançando os bracinhos e soltando sua risada gostosa.

Levi: Ackerman. — ele disse, em tom de correção.

Kirara: O quê? — pergunto, estranhando.

Levi: Henry Ackerman. Vamos nos casar um dia, não? Esse vai ser o sobrenome dele.

Kirara: "Ackerman", coisa nenhuma! Vai ser Mikhail.

Levi: Perda de tempo. Sou o pai e eu quem escolho.

Kirara: Não é só por isso, não. Tenho parte no cartório também. Aliás, que papo é esse de casamento, Levi?

Levi: Você se casaria comigo?

Kirara: Isso foi um pedido?

Levi: Ainda não. Responde.

Kirara: Você têm dúvidas?

Levi: Não. Nenhuma. — ele diz, respirando fundo. — Mas, quando se casar comigo, seu sobrenome vai ser Ackerman automaticamente. Não têm essa de Mikhail.

Kirara: O legado da nossa família continuará. Só o fato de Henry ter nascido com olhos safiras impede de que nosso sobrenome seja retirado de seu nome.

Levi: Podemos chegar num acordo. — observou.

Bufei, cruzando os braços. Henry riu, o que me fez revirar os olhos.