|29|Hallucinate|Barry Allen/The Flash| Parte 1|

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Barry

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Barry

— Barry, você precisa se acalmar

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— Barry, você precisa se acalmar. — Cisco disse, balançando as mãos em um gesto de frustração.

— Não me peça isso. — parei de andar, olhando para ele — Eu deveria estar lá para protegê-la e olha o que aconteceu. Não temos notícias há horas e eu não aguento ficar pensando que ela pode ter morrido por uma falha minha.
Caitlyn aproximou-se de mim e me abraçou, afagando minha cabeça com os seus dedos. Com o seu gesto de carinho eu não aguentei e desabei ali mesmo, sentindo todo o meu desespero ser descontado em seu consolo.

— Você não tem culpa, Barry. — ela disse, me levando até uma das cadeiras e sentando-se ao meu lado. — Você nunca imaginaria que algo assim pudesse acontecer com ela.

— Eu deveria saber. — passei meus dedos em minha aliança. — Se ao menos eles me deixassem vê-la.

Antes que algum dos dois pudesse falar algo, fomos surpreendidos quando uma das médicas caminhou até nós, parando a poucos centímetros quando nos viu. Como éramos os únicos ali, deduzi que estava procurando por algum parente de Seu Nome Shane Allen. Levantei-me bruscamente e fui até ela, esperando que me desse notícias sobre minha mulher.

— Senhor Allen? — ela perguntou e eh assenti — Sou Madeleine Kouch e estou responsável por sua esposa. — ela colocou a mão no meu ombro e começou a me conduzir lentamente pelo corredor — Seu Nome teve graves ferimentos por causa das pancadas que levou na cabeça, incluindo um traumatismo craniano e também um inchaço incomum no cérebro. Tivemos que fazer uma cirurgia de emergência e conseguimos reduzir esse edema, mas sua esposa entrou em coma. Ela está estável, porém não sabemos quando ela irá acordar. — ela parou de caminhar e virou-se de frente para mim — Se ela voltar, pode ter sequelas graves e quero adiantar que as coisas não serão fáceis.

— Que tipos se sequelas? — perguntei, temendo sua resposta.

— Perda de visão, perda de memória, convulsões, epilepsia e nos piores casos deficiência mental. — ela falou.

— Eu posso vê-la?

— É claro, me acompanhe.

Caminhamos lado a lado até o final do corredor, onde ela me direcionou o quarto no qual Seu Nome estava. Assim que entrei, não contive as lágrimas ao ver minha mulher deitada naquela maca de hospital repleta de aparelhos e completamente pálida. Em sua cabeça estava uma faixa, provavelmente onde tinham feito a cirurgia. Aproximei-me devagar e me sentei na cadeira ao seu lado, pegando em sua mão. Encostei ela em minha testa e fechei meus olhos, pedindo mentalmente para que tudo se resolvesse e que ela pudesse voltar para mim saudável e bem.
Estava tão inerte em meus pensamentos que não percebi quando meus amigos entraram no quarto. Eles se posicionaram ao meu lado e permaneceram em silêncio, apenas respeitando aquele momento que parecia ser tão precioso para ambos.

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