Na véspera das férias de verão, o mundo cai na completa escuridão, as trevas cobrem a luz e demónios submergem da terra. Um bando de adolescentes tentam sobreviver no meio do caos, skylar e os seus amigos que a acompanham na fuga para sobreviver e r...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia 1
Acordei, naquele lugar sombrio onde me tinha escondido, mas algo estava errado comigo. Comecei a sentir dores insuportáveis, como se tivesse a ser rasgada e esfaqueada por dentro, e sentia uma dificuldade enorme de respirar. Caí no chão aflita, a rebolar e rastejar de um lado para o outro, aí apercebi-me que era o veneno demoníaco, uma cicatriz de quatro filas enorme de mordida a atravessar todo o lado direito do meu pescoço, os meus olhos ardiam como se as brasas do inferno tivessem lhes tomado. O veneno lentamente possuía o meu corpo, os meus olhos mudaram de castanhos para um amarelo vivo, e aos poucos, progressivamente, a minha visão apurou de uma forma descomunal, e comecei a ter uma habilidade extraordinária de ver no escuro, a visão noturna. Olhava em volta e conseguia ver uma pequena poça de água a uns 10 passos de mim, mas tudo em vários tons de vermelho.
O que era frio, um vermelho vivo, o que era quente era um vermelho mais escuro. Quando me acalmei os olhos voltaram ao normal e à cor original. A sede começou a apertar então não tive outra escolha a não ser dirigir-me à poça e beber um pouco dela, inclinei me para a frente, enchi as mãos de água e comecei a beber, de seguida molhei a minha cara e olhei-me no reflexo da água, reparei nos meus olhos mutantes de cor amarela e larguei uma lágrima de tristeza por perceber no que me estava a tornar. Uma "Han akuma", metade demónio, metade humana. Voltei a beber mais um pouco de água e de repente senti uma gota a cair sobre mim, olhei em frente para a poça e reparei em gotas a caírem de cima constantemente num ritmo lento, segui-as com os meus olhos e percebi que o ninho era um lugar subterrâneo. Tinha de encontrar uma maneira de sair daquele lugar, olhei para a esquerda avistei uma passagem misteriosa e obscura com uma distância que aparentava não ter fim, mas ainda me sentia demasiado fraca. Olhei me novamente no reflexo e forcei-me a treinar a minha habilidade da visão e a controlar a transição dos olhos, passado de um tempo comecei a sentir-me cansada e sem resistência, então levantei-me lentamente do chão apoiada nas paredes, regressei ao mesmo canto onde tinha passado a primeira noite, encostei-me à parede e ali adormeci...
No entanto, subitamente, ouviu-se um rugido violento demoníaco...
