Skylar dia 3 última transição e começo de uma reviravolta

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Acordei com um som de rugido altíssimo, e de repente os meus ouvidos começaram a doer.... Era uma dor insuportável, tapava os meus ouvidos com as minhas mãos a tentar resistir à dor, rebolava no chão e os meus instintos demoníacos foram acionados automaticamente. Olhos a mudarem de cor, presas a surgir ... O grito parecia um chamamento. Era um deles a chamar pela mãe e eu conseguia ouvir e senti-lo, com uma agonia insuportável. Eu fechava os olhos com força a tentar aguentar aquela dor, ele estava furioso.

Até que finalmente ele parou e eu acalmei-me a seguir. Respirei fundo umas vezes, durante algum tempo.

Skylar: Mas o que raio?

Depois levantei-me, peguei no fragmento e com a minha faca que tenho sempre comigo no meu bolso, comecei a esculpir um punhal, um sais tridente...

Após de terminar de esculpir levantei-a ao nível dos meus olhos admirando-a e aí surgiu-me uma ideia perigosa

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Após de terminar de esculpir levantei-a ao nível dos meus olhos admirando-a e aí surgiu-me uma ideia perigosa. Capturar uma cria deles e testar a minha arma esculpida por mim através de um fragmento que foi a única e a primeira coisa que foi capaz de matar um demónio, ainda mais um demónio mãe.

Então peguei no meu sais tridente, com um bocado de tecido do meu lenço que levava à cintura prendi-o à minha perna direita e fui à caça de uma cria, mas antes tinha de encontrar algo que a mante-se presa. Decidi explorar um pouco mais o ninho de forma a encontrar mais coisas em que possa usar.

Caminhei vagarosamente até a uma passagem descendente que levava a uma espécie de camara, neste lugar havia alguma luz do exterior, olhei em volta e vi correntes, roupas e tecidos por todo o lado, pendurados em ferro, nas correntes e até espalhadas pelo chão e a minha mochila que havia perdido enquanto fui capturada por eles.... Continuei a olhar em volta...

Skylar: O que é isto? O que raio se passou aqui?

Comecei a recolher alguns tecidos, suportes de armas que encontrava e a minha mochila. Até que dei alguns passos em frente e vi um pedaço de papel, peguei nele muito suavemente, virei-o lentamente ao contrário, era uma fotografia de uma menina agarrada ao ursinho ao colo da mãe, as duas a sorrirem...

Olhei para diante de mim, vi algo que parecia um sapatinho cor de rosa, mas não consegui ver bem porque existe uma parte daquele lugar que a luz não enxergava, então transformei os meus olhos para poder ver... E então aí vi uma coisa que me deu um forte aperto no coração... Uma criança agarrada à mãe, ambas mortas, via-se uma possa de sangue enorme por baixo delas. Uma onda de tristeza cai sobre mim, lágrimas correm sem parar. Foi então que olhei mais adiante, e por todo aquele lugar havia pessoas mortas, crianças em que membros foram arrancados e comidos por aquelas bestas horríveis. Algumas pessoas já em esqueletos, outras mais intactas, mas com mordidas ou sem membros.

Aproximei-me mais da criança, que ainda se encontrava meia intacta, de maneira a que conseguisse ver a cara dela.

Lá estava ela, agarrada ao seu ursinho, no colo da sua mãe, com os olhos abertos inanimada. Era a mesma menina sorridente da fotografia. Naquele momento deu-me uma raiva enorme e incontrolável, e então RUGI com raiva.

Rugidos de demónios foram ouvidos atrás do meu, recolhi mantimentos e objetos do que podia, arranquei correntes das paredes com um sentimento de fúria, pronta para capturar um deles

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Rugidos de demónios foram ouvidos atrás do meu, recolhi mantimentos e objetos do que podia, arranquei correntes das paredes com um sentimento de fúria, pronta para capturar um deles.

Ao dirigir-me para fora daquele lugar cheio de tristezas, voltei a olhar para a menina, abaixei-me ao nível dela, passei a minha mão nos olhos dela para os fechar, e de seguida passei a mão no cabelo dela.

Skylar: Vou acabar com eles por ti e trazer-te justiça. Prometo!

Caminhei para fora daquele beco levando a fotografia da menina comigo.

Olhei em volta para certificar que o caminho estava livre e vagarosamente para não chamar muita a atenção comecei a explorar todos os cantos. Até que avistei uma das crias, já não era tão novinha assim.

Escondida atrás de uma coluna, olhando atentamente para a criatura, com raiva do que tinha acabado de ver e lembrando da menina, agarrei nas correntes que encontrara naquele sítio e em dois movimentos enrolei-a nelas e prendi-a.

Enfurecida destas bestas, arrastava o demónio pelas correntes agressivamente, com a minha superforça levando-a para a minha zona de abrigo.

Ao chegar, prendi-o num canto e acorrentei-lhe a boca, de seguida pousei as coisas que recolhi no chão. Olhei nos olhos da criatura fixamente com raiva, caminhando até ela com meus olhos a brilhar, aproximei a minha cara à dele, passando a minha arma forjada na pele dele, deixando um corte desfazendo a pele com uma grande facilidade e deixando a criatura com ardor e em sofrimento, provando a minha teoria que fragmentos do ninho deles, o seu próprio veneno era o seu pior inimigo e a forma de os destruir....

To be continued_________

Raised from the ashesOnde histórias criam vida. Descubra agora