Bebê De Açúcar: Capítulo 12 - Princesa

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Frisk recebeu do dia um raio de Sol em seus olhos, que mesmo fechados, sentiam a intensidade da luz solar, a fazendo dar piscadas para retomar a força em seus olhos. A empresária se sentou na cama, apoiando as costas em seus travesseiros grandes e confortáveis, se espreguiçando e esfregando os olhos. Separando a coberta bem macia e quente até o colo, a moça olhou para a janela, vendo o Sol bem vivido no céu. O dia estava lindo, mas isso mostrava uma coisa, que já era tarde, o que seria um péssimo sinal se ela não estivesse em um momento de repouso. Ao lembrar disso, a moça bela como uma deusa suspirou, colocando as mãos no rosto, depois afastando a franja e o resto do cabelo, voltando a olhar a vista, que era a única coisa boa do momento.

— Senhorita Dreemurr, vamos entrar em seus aposentos — A empregada mais velha, de tom sério e formal, bateu na porta. Frisk respira fundo, colocando as mãos sobre o colo, numa tentativa de arrumar sua postura.

— Entrem, podem vir — A empresária deu a permissão com um voz suave, um tanto sonolenta. As portas grandes do quarto eram abertas, fazendo o "click" que chamou a atenção da moça, e a partir das peças de madeira cara, vieram uma gama de funcionárias vestidas com uniforme vitoriano de empregadas, tal como a senhora Toriel Dreemmur gostava.

— Viemos te arrumar, senhorita Dreemurr, seus convidados lhe esperam na sala principal — Uma das empregadas, a mais velha, falou de maneira robótica, enquanto as outras cercavam a cama de Frisk. A empresária olhava as outras moças prontas para fazer seus trabalhos, tirando do corpo a coberta, indo para perto do guarda roupa, afinal sabia o que estava por vir. A moça abriu os braços ao chegar na plataforma circular, que dava visão para o longo e belo espelho.

— Estou preparada, venham — Deu sinal verde para as moças irem até ela. Algumas empregadas tiravam com cuidado e delicadeza a camisola de Frisk, a colocando de volta na arara certa, enquanto outras escolhiam uma série de vestidos para a moça escolher. Contando com cinco, elas ficaram na frente de Frisk, nua, cada uma com um vestido belo e confortável para a moça escolher.

— Eu quero esse — Frisk levantou a mão em direção a um vestido branco com um caimento leve, várias camadas finas na saia até o joelho que dava um toque rodado e liberdade para movimentar as pernas, além de ter uma fenda nas laterais das coxas, não muito grandes, mas charmosas. As outras quatro empregadas saíam para para o guarda-roupa, colocar as peças descartadas por Frisk, enquanto a que sobrou ajudava a empresária a se vestir, apesar de não ter muita dificuldade em colocar aquela roupa, já que ela era simples, mesmo bem cara.

— Senhorita Dreemurr, parece abatida, o que aconteceu? Teve uma má noite de sono? — A empregada que arrumava a saia de Frisk comentou um tanto preocupada, olhando para cima, mirando o olhar na sua superior. Frisk franziu as sobrancelhas, não entendendo a colocação da fala da outra moça.

— Abatida? — Frisk levou as mãos no rosto, ainda confusa. Um pouco apressada, a empresária caminhou até a penteadeira, olhando o espelho. Ela estava com um pouco de suas olheiras aparentes, o que a fez tocar delicadamente as partes mais escuras em seus olhos. Ela suspirou, se sentando na cadeira e estalou o dedo maior e o dedão, chamando a empregada rapidamente, que veio até o lado de Frisk, esperando alguma ordem — Arrume isso, use o que for necessário — Frisk falou seca, afinal aquilo havia tirado totalmente sua pouca alegria matutina. A servente fez o que lhe foi solicitado, pegando uma Beuty Blender e colocando no rosto de Frisk uma certa quantidade de corretivo em suas olheiras, passando a esponja delicadamente e as cobrindo, depois, a servente usa uma base em um tom perfeito para o rosto de sua ama, e por fim, finaliza a maquiagem com um pó compacto, passado em um pincel grosso e macio.

_ Pronto, senhorita Frisk — A empregada disse em um tom tímido e medroso, um tanto recluso ao ver sua patroa semiabrir os olhos como de costume, afinal a make já estava pronta. Frisk se inclinou para ver mais de perto a maquiagem, tocando com as olheiras com as pontas dos dedos da mão direita, como se quisesse testar sua própria aparência. Contente por ver que as olheiras tinham sumido, ela mira o olhar para a empregada, dando um pequeno sorriso para ela.

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