Flashbacks

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Hey pessoas!

Cá estou aqui para postar a parte dois do final alternativo.

Bem... eu não ia fazer essa parte dois mas algumas pessoas me pediram então pensei que seria uma boa ideia

Acho que é isso.

Espero que gostem♡

Boa leitura!

P.O.V MILLIE

Depois de algumas horas, Hardin finalmente me convenceu a fazer uma viagem com ele a França, com o propósito de conhecer o lugar onde ele cresceu. Ele dormiu quase o voo todo, mas eu não consegui pregar os olhos. Ficava olhando para ele e comecei a reparar as pequenas semelhanças que tinhamos. Assim que Hardin me chamou de mãe, lembrei de todas as vezes em que imaginei por onde o meu bebê estaria, se viveria bem como me prometeram tantos anos atrás ou se estaria passando alguma necessidade.

Lembrei de quando ele tinha acabado de nascer e estava em meus braços dormindo calmamente, assim como está agora ao meu lado. Observei com mais atenção o seu rosto, seus cabelos cacheados eram idênticos aos do Finn em uma foto que eu vi tantos anos atrás, a pele clara, pálida como a neve também se assemelhava muito ao pai, mas a boca e os olhos eram iguais aos meus. Algum tempo depois, o piloto anunciou que iríamos pousar e eu tive que acordar Hardin. Passei a mão em seus cachos negros e ele resmungou algo.

- Hardin, acorde, nós já vamos pousar.

Ele resmungou mais um pouco e finalmente abriu os olhos e os fixou em mim, e me mostrou um sorriso tão lindo que eu acabei sorrindo de volta sem perceber. Segurei sua mão e fiquei olhando pela janela o avião perder altitude. Quando estávamos pousando, apertei a mão de Hardin com força, e isso o fez rir.

- Nunca viajou de avião, mãe?

Olhei para ele. Sua naturalidade em me chamar de mãe era assustadora para mim, mas se ele já sabia disso quando foi fazer o intercâmbio, deve ter assimilado as coisas há muito tempo.

- Já viajei uma vez mas foi há muito tempo e… eu não lembro direito, quer dizer, eu não lembro de nada e também, agora, a sensação é diferente.

- Por que é diferente?

- Porque, pelo que eu sei, da última vez eu estava sozinha, e agora eu estou com você.

Nós rimos um para o outro e logo depois pudemos sair do avião. Nós chamamos um táxi que nos levou até a casa de hardin, uma verdadeira mansão. Por fora era como uma república de faculdade, mas por dentro era de um estilo medieval, com um aspecto que remetia a tempos antigos. Uma mulher, Mariane, levou minhas malas para o quarto enquanto Hardin insistiu em fazer um tour pela casa comigo. Aceitei e ele me mostrou primeiro a sala de jantar, uma mesa imensa de mármore com várias cadeiras de madeira estilo Imperial ao redor. Ele estava muito empolgado, assim que eu disse como a sala de jantar era linda, ele pegou minha mão e me levou para a sala de TV.

Comodo a cômodo ele foi me mostrando com uma animação cada vez maior. Quando chegamos ao último cômodo antes dos quartos, Hardin encostou na porta e me dê um sorriso travesso, que eu não entendi mas ri me divertindo junto com ele. Ele abriu a porta e do outro lado alguém esperava de pé num lugar que parecia uma biblioteca; por um segundo imaginei que pudesse ser o Finn, mas percebi que era um pensamento louco já que Finn morreu no acidente, e levou um segundo até o reconhecer o homem que estava ali.

The little psychopath // FillieOnde histórias criam vida. Descubra agora