Ei estrelinhas, voltei rápido, hm? Como estão?
Okay, vamos relembrar que temos que ter paciência e entender as duas histórias.
E nada é feito apenas de flores e não apenas espinhos.
Respeitem a quarentena e se lembrem que eu amo vocês. Boa leitura e não esqueçam de comentar e votar.
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Beber não era algo que Camila realmente gostava de fazer. Mas, ali naquela noite, a garrafa de vodka era sua melhor amiga enquanto as lágrimas caiam com força de seus olhos.
Fazia pouco mais de uma hora que a garota chorava, jogada no tapete do quarto enquanto bebia. As coisas não estavam sendo fáceis. As crises de Camila eram frequentes. Cada vez mais parecia que as paredes se aproximavam e cada vez mais parecia que seu estômago não se segurava. Aquilo era um claro sinal de crise de pânico, mas Camila não gostaria de sustentar a ideia.
A pequena estava com a cabeça no tapete. O teto era embaçado para ela, tanto pelo álcool quanto pelo choro. As duas coisas jamais funcionariam juntas, mas isso não parecia incomodar Camila. Não naquele momento de desespero.
O corpo fraco se apoiou para levantar e quase caiu no chão. Ela realmente estava fraca, qualquer um que olhasse, saberia que aquela não era Camila.
— Maldito filho da puta. — A garota xingou de forma enrolada pelo álcool. Quase chutou a garrafa sem querer e deu passos perdidos até a cômoda. Não era uma boa situação. A dor dentro de seu coração e mente gritavam mais alto do que qualquer outra coisa.
Não foi um sorriso que se abriu quando a gaveta da cômoda caiu no chão. Mais lágrimas se formaram nos olhos castanhos e Camila desejou morrer. Foi por isso que a pequena apenas se ajoelhou e pegou o pequeno objeto em mãos. Ela poderia jurar que aquilo ajudaria com sua dor. Mesmo que momentaneamente.
(...)
Assim como Camila, Lauren também bebia, mas em diversão, ao lado de Ally.
— Ei, cale a boca. — Lauren falou rindo diante do comentário da pequena mulher. O Ensino Médio realmente tinha sido uma época engraçada e idiota para as duas.
Lauren não hesitou em pegar mais um dos pequenos copinhos e virar em sua boca, garganta abaixo desceu o líquido forte e Lauren sorriu. Whisky era um de seus favoritos.
— Yaaaay! — Ally deu um grito de comemoração e logo se engasgou com o ar, fazendo Lauren rir.
(...)
O ar preso nos pulmões não ajudavam muito Camila. Suas mãos trêmulas segurando o pequeno objeto com força enquanto sua calça estava na altura de seus joelhos.
Mais um gole da garrafa que parecia pesada demais para o braço de Camila. A garota quase engasgou com o líquido forte, as mãos tremiam cada vez mais.
A coloração escarlate tomou conta dos dedos de Camila assim que a lâmina se encontrou com sua pele. A garota observou com os olhos cheios de lágrima o sangue escorrer até a lateral de sua coxa. E mais uma vez, levou a lâmina um pouco mais para baixo.
O lábio de Camila estava mordido, evitando o gemido de dor que sua boca adoraria soltar. Ela, com toda fé, acreditava que poderia ser a melhor dor a se sentir naquele momento. A lâmina era sua única amiga.
— Vamos, merda. — Camila xingou, não sabendo o que. Pegou a garrafa e virou sobre o gargalo, tomando mais do líquido. — Filho da puta. — A imagem de Matthew foi a única coisa que invadiu sua mente. O nariz quebrado, o estado que Camila ficou a dois meses atrás. Como aquilo doía dentro de si. Doía muito.
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The Motel (Intersex) - Concluída!
Teen FictionOnde Lauren trabalha no Motel de luxo de sua família e conhece Camila Cabello e seu marido Matthew Hussey... Lauren Intersexual, se não gosta, não leia.!!!!!!!