24 - Raiva

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Oi estrelinhas, sinto muito por isso, não tô me sentindo muito bem, mas não queria deixar vocês sem cap. Espero que aproveitem, não esqueçam de curtir e comentar, adoro vocês.  Beijos do tio Jace

P. O. V. Off

Depois daquela noite, Camila acordou bem, mas Lauren não estava lá. A garota ainda tomava remédio na veia, para a dor de cabeça.

A menina gemeu ao se apoiar na cama e sentar devagar, sua visão escureceu e um ponto acima de seu olho doeu. A pequena garota olhou na direção da poltrona vazia e deu de cara com o buquê de flores e um cartãozinho vermelho.

Camila se esticou até pegar o cartãozinho. E abriu o mesmo.

"Camz,

Agradeça a Ally. Ela é o som da graça e da coragem, da esperança e liberdade. Eu agradeci por ela ter chego e ajudado com você. Agradeci por ela ter dito que trabalha com você e agradeci por me ajudar a te ajudar.

E eu... Eu fui meio dura com você, no parque. Queria me desculpar por isso e por não ter sido paciente com você. Por não ter entendido sua dor. Por não ter entendido você. Ou por ter sido egoísta demais esperando que você me escutasse e deixasse acontecer o que fosse. Me desculpa.

Espero que não jogue as flores fora. Se pensar nisso, me devolva elas imediatamente, por favor, é a única coisa que lhe peço.

Ah, Sofi é uma graça. Me lembra você, apaixonante. Espero que não se importe ao saber que dei uma das rosas para ela.

By "Loren" goodbye. "

O coração de Camila disparou. Disparou ao lembrar em como Ally sempre dizia que estaria com ela em qualquer situação. Ao lembrar que Lauren era uma amiga de verdade e ao lembrar do riso de sua irmã.

P. O. V. Camila Cabello

Meus olhos marejaram ao lembrar de Sofi. Como a pequena devia estar grande e falante. Ao lembrar quão boa era sua risada. Minha mão faz um caminho até meu rosto limpando uma lágrima insistente.

— Camila Cabello? — Ouço a voz de um homem e logo percebo ser meu médico. Deixei o bilhete em cima da pequena mesinha e sorri para ele. — Como está seu nariz? — Ele pergunta se aproximando.

— Quebrado, com certeza. — Falo divertida e Sr. Mahone ri baixinho.

— Em um mês estará melhor. — Ele diz e evito sorrir novamente, não queria piorar o machucado na boca. — Me diga, tem sentido muitas dores? Acha que os remédios estão ajudando? — O médico pergunta e checa o fio que estava ligado à mim.

— Acho que estão ajudando, apesar de sentir dor assim que acordo. — Faço uma careta quando Sr. Mahone me olha e anota algo num pequeno bloquinho que não tinha reparado que estava em sua mão.

— Você logo receberá alta amanhã para sua felicidade. Lhe receitaremos alguns remédios para dor e marcaremos uma consulta ao mais rápido possível para vermos como seu nariz ficará. Preciso tirar o gesso para dar uma olhada, acha que estará tudo bem? — Aperto os dedos em nervoso, aceno positivamente com a cabeça e o médico sorri. — Muito bem, vamos dar uma olhada nisso aqui. — Me sento com os pés para fora da cama e Sr. Mahone tira o gesso e quase torço o nariz. — Estamos bem. Tem um corte aqui em cima, vou passar pomada e colocar outro gesso, tome cuidado.

(...)

P. O. V. Lauren Jauregui

Algumas semanas depois

Estava deitada na cama, olhando pro teto e balançando as pernas dobradas na cama. Estava pensando em como as coisas tem corrido rapidamente.

Não vejo Camila desde a vez que dormi na poltrona do hospital, deixando um bilhete ali para ela. A garota não me telefonou e nem mandou mensagem. Não fiz isso também, talvez ela precisasse de mais tempo para si.

The Motel (Intersex) - Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora