36 - Eu amo você.

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m i n h a n o s s a

ALÔ COMO VOCÊS ESTÃO?

AVISO IMPORTANTE!!!

NÃO TEM AVISO.

ANYWAY, AMO MUITO VOCÊS E DESCULPA A DEMORA, MAS AS 13 MIL PALAVRAS RECOMPENSAM!!!!!

ESSE CAPÍTULO TÁ UM SHOW EU ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM E SE DIVIRTAM

COMENTEM NESSA PORRA PORQUE EU NÃO SOU OTÁRIO CARALHO

VOTEM E COMENTEM PRA MIM, ESTRELINHAS. VEJO VOCÊS LÁ EMBAIXO.

BOA LEITURA

~×~

— Grávida?! — Camila indagou baixinho. Lauren ainda estava no telefone, com o mesmo olhar assustado. Escutava a pessoa do outro lado falar, mas não tinha reação alguma.

  — Okay... Okay. Amanhã que horas? — A voz de Lauren saiu em um fio. O choque era grande e Camila nem sabia com quem a morena estava falando. Uma gama de possibilidades passou pela mente da latina, deixando-a um pouco desesperada. — Não, eu não estou sozinha... — A maior sentou na cama e passou a mão livre em seus cabelos de uma forma nervosa. — Sim. — Respondeu baixinho. Um breve silêncio se fez presente. — Okay... Amanhã às 9h. Certo. Se cuida, okay? Pode me ligar no horário que for, até no meio da madrugada. Não me deixa sem notícias... — A morena falou com seu tom de preocupação. Tentava focalizar seus olhos em algum ponto específico no quarto, mas nada lhe prendia a atenção, apenas a mulher do outro lado da linha.

Camila observou Lauren abaixar o celular devagar, ainda com sua expressão de choque. A pequena latina se sentou ao lado de Lauren e lhe colocou a mão no joelho, acariciando como uma base de reconforto.

Os olhos verdes encontraram os castanhos, procurando por apoio. Camila não sabia, mas ela apoiaria a Lauren para o que fosse. Com isso, os dedos de Camila se encontraram com o rosto da hispânica, lhe puxando para deitar a cabeça sobre seu ombro.

Quando as peles se encontraram e os cabelos de Lauren caíram e acariciaram a pele da menor, foi a deixa para que todos os sentimentos explodissem dentro da morena. Lágrimas se tornaram as mensageiras desses sentimentos, os carregando para fora, mas ao mesmo tempo, lhes trazendo para dentro.

O tempo passa e nós nem percebemos. Muitas coisas acontecem e a gente nem percebe. Muitas coisas não acontece e a gente percebe a falta que elas fazem.

Não se é capaz de controlar o tempo, mas é possível se organizar dentro dele e caminhar junto a ele. Apesar de muitas vezes parecer impossível... É possível!

Não é possível parar o tempo também. Como aquele choque de paralisia em que parece que tudo anda em câmera lenta, não é verdade. Olhar o tempo passar, é como apreciar as coisas mais belas, mas também, a desgraça. Muitas coisas das que são perceptíveis para alguns, passam despercebidas para outros. Mas, quase tudo dentro do comportamento humano com a sociedade e do indivíduo consigo mesmo, é perceptível. Só é questão de tempo. Alguns levam a vida inteira e outros levam apenas segundos. E tudo bem também.

Camila viu o tempo passar e o choro de Lauren avançar juntamente. Lágrimas que parecia incessantes de um fruto inacessível a mãos humanas. Mesmo quando Camila gostaria de limpá-las e afirmar que estava tudo bem. Ela não tinha certeza se estava tudo bem, porque ao menos sabia o que estava mal.

— Lo? — A voz baixinha de Camila chamou pela garota ao seu lado, ainda deitada em seu ombro, lhe abraçando como um neném. Nenhum soluço a mais foi escutado, nenhuma lágrima ou palavra, apenas a respiração baixinha e calma da morena. — Quer me contar o que houve? — A latina perguntou com carinho, procurando demonstrar estar ali com pitadas de preocupação.

The Motel (Intersex) - Concluída!Onde histórias criam vida. Descubra agora