The Motel (Intersex) - Concluída!

31 - Bondade

Okay, eu demorei mas aqui estou.

Como vocês estão? Espero que bem. Se alimentem direito e bebam MUITA água.

Gente, eu estava pensando um pouco e queria saber se vocês queriam um grupo (no WhatsApp) da fic. Caso queiram, me mandem o número de vocês na DM com o nome de vocês.

  Caso não queiram, deixem quieto.

  Sem mais enrolação, boa leitura para vocês, estrelinhas. Não esqueçam de votar e comentar, também não esqueçam que eu amo vocês. Obrigado por tudo e não me matem.

Obrigado Trixie (Morgado_estrabao0327) pelo desenho  (eu não sei como chama) da capa. Coisa mais linda do coração do tio.

P. O. V. Lauren Jauregui

  Acordei ao me virar e quase bater meu braço no corpo ao meu lado.

  Sorri ao ver o rosto sereno e angelical de Camila. Os olhinhos apertados e a testa levemente franzida. Sua boca estava entreaberta, puxando ar com calma. Meu sorriso não poderia ser maior.

  Levantei com cuidado e fui para o banheiro. Me despi para tomar um banho rápido.

  Ontem foi uma das melhores noites que já tive com Camila. Quando decidimos assistir um filme qualquer de comédia, a garota apenas sentou ao meu lado para assistirmos, mas não demorou muito para estarmos perdidas uma no beijo da outra. Talvez eu estivesse sorrindo que nem uma trouxa agora. Mas, Camila realmente era uma pessoa maravilhosa.

  Logo depois do filme, não demorou muito para Camila bocejar de sono e eu logo lhe oferece o quarto de hóspedes, mas no meio da noite, a pequena bateu na minha porta, vestida com um moletom meu que ficava enorme em seu corpo, um short leve e com os cabelos bagunçados enrolada em um cobertor felpudo que eu tinha deixado em seu quarto. Não neguei quando seu único pedido fora de dormir ali comigo.

  Quando eu dormia em sua casa, costumávamos dormir juntas, por isso não me importava em ter seu corpo quentinho sobre o meu durante toda a madrugada. Foi em uma dessas vezes que Camila descobriu sobre minha intersexualidade.

  No começo ela pareceu um pouco recuada, mas logo depois explicou que era por medo de me constranger. Como não era algo que as pessoas ensinassem na escola ou qualquer coisa do tipo, expliquei para Camila o que era intersexualidade. Mostrei alguns vídeos de pessoas intersexuais e a pequena aceitou de braços abertos normalmente. Se desculpou por sua ignorância e eu à expliquei que era extremamente normal a ignorância por falta de conhecimento, já que a maioria das coisas com que somos ignorantes, é por falta de conhecimento.

  Saí do banho e sequei meu corpo rapidamente, coloquei um roupão branco e fui em direção a pia para escovar meus dentes. Olhei para o espelho e percebi meus cabelos bagunçados pelo coque e sorri. Olhei por todo meu corpo e logo descobri algumas marcas vermelhas em meu pescoço. Logo cheguei a conclusão de que era a marca das unhas de Camila.

  A forma com que a garota me tocava enquanto nos beijávamos era tão boa. Camila adorava arranhar minha nuca ou meu pescoço e eu adorava tomá-la pela cintura fina e arranhá-la ali. Talvez nós duas estivéssemos embriagadas demais uma na outra para nos importamos com marcas. Eu realmente não me importava.

  Assim que terminei de escovar os dentes e fazer tudo necessário no banheiro, sai devagar e encostei a porta para não acordar Camila com o barulho. Fui até o closet e escolhi uma calça de moletom cinza junto com uma blusa preta masculina. Eu ficaria em casa de qualquer forma, nada melhor do que me vestir confortavelmente. Coloquei meias pretas e me mantive descalça. Saí do closet e olhei para Camila e me assustei ao vê-la deitada de barriga para cima com as mãos atrás da cabeça e as pernas cruzadas me olhando com um sorriso nos lábios.