III - O híbrido original

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MINHA CABEÇA latejava tanto a ponto de eu querer vomitar

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MINHA CABEÇA latejava tanto a ponto de eu querer vomitar. As minha pálpebras pesam e eu não enxergo nada. Com relutância abro os olhos e a primeira coisa que vejo é um teto de madeira escura.

- Você acordou, finalmente. - falou uma voz feminina do outro lado do quarto.

Tudo estava confuso e eu não conseguia enxergar nada mas me lembrava muito bem do que havia acontecido.

- Aonde está o original. - perguntei com a voz severa.

Me sentei abruptamente na cama, pronta para arrancar a cabeça dela. A minha própria cabeça latejava mas ignorei completamentea dor. Minha visão estava turva, como se uma fita transparente estivesse no lugar das minhas pálpebras, mas sabia exatamente aonde a garota estava.

Levantei-me de um salto, saquei a faca que estava na minha jaqueta e corri na direção dela em uma velocidade sobrenatural. Ela estava despreparada e por um segundo apenas arregalou os olhos e hesitou mas quando se deu conta de que eu iria ataca-lá ja era tarde demais. Cravei a lamina de bronze no pescoço dela. Bem aonde a pulsação se localizava e jorrou sangue. Ela gritou de dor e caiu no chão. Mas não estava morta, é logico que não estava.

Limpei o sangue do rosto e corri na direção da porta, quando tentei colocar o pé para fora parecia que um muro invisível estava a minha frente.

- Você não vai conseguir sair sua lobisomen vadia. - ouvi a voz da garota as minhas costas e praguejei baixinho.

Senti ser pressionada contra a parede e uma mão segurou meu pescoço, me sufocando.

- A querida vampirinha. Acho que o Original não vai gostar de me ver morta já que está claro que ele precisa de mim. - falei sem ar por conta da pressão.

Ela hesitou novamente mais foi o suficiente. - Como ela pode ser tão tolinha? - Peguei novamente a faca e cravei bem no coração dela. Dessa vez ela gritou de dor mais devia estar cega de ódio porque conseguiu reunir forças para correr na minha direção com uma velocidade sobrenatural e atacar meu pescoço.

- Me largue sua sangue-suga! - tentei empurra-la mais ela me segurou mais ainda. Ela era forte, era velha, só estava despreparada para o ataque.

Eu estava começando a ficar fraca mais ainda conseguia raciocinar. Sem pensar duas vezes aproveitei de que tinha um buraco no seu coração por causa da faca e cravei minha mão em seu peito. Ela tirou as presas do meu pescoço e arfou sem ar. Minhas mãos seguravam o seu coração firmemente e era preciso apenas um puxão para arrancar-lhe a vida, apertei-o mais ainda sobre minha mão e ela parecia sem ar algum, mas o pânico estava refletido em seus olhos, eu conhecia aqueles olhos mas não me lembrava de onde. Quando ia terminar logo com aquilo senti ser jogada para longe. Voei para o outro lado do loft aterrisando na sala e quebrando um armário com o impacto.

𝐂𝐀𝐓𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀, 𝐤𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐦𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧 Onde histórias criam vida. Descubra agora