NIKLAUS SAIU e me deixou de babá da irmã dele. O idiota me disse que ela precisaria de alguém para conversar e preferiu que eu ficasse já que "Todos amam minha companhia.". Fala sério! Acho que vou parar de ser gentil com os outros, porque no final sempre sobra para a trouxa aqui.
Rebekah está quase voltando ao normal e como não tenho nada para fazer estou fuçando nas fotos do meu celular, sentada em um dos caixões. Tenho tantas fotos que nem consigo me lembrar de todas. Sorri quando vi uma em que eu e Veronica fomos parar em cima da mesa de um dj em uma festa em Miami. Tenho saudades daquela garota.
Peguei uma jujuba e comi. Além de serem gostosas são cheirosas, eu adoro cheiro de menta.
Estava olhando uma foto em que eu tirei com um estranho de olhos azuis quando senti ser pressionada contra a parede pelo pescoço. Se eu fosse uma humana já estaria mortinha.
- Ah qual é! - digo irritada quando vejo Rebekah me olhar confusa.
- Você não é uma humana. - concluíu ela. - O quê você é?
Segurei seu pulso e tirei sua mão do meu pescoço. Prensei ela contra a parede da mesma forma que ela fez comigo, ela tentou se soltar, mas eu não deixei. Ela arregalou os olhos espantada.
- Sabia você é a terceira pessoa a me perguntar isso em menos de vinte e quatro horas?
Soltei ela e peguei meu celular que tinha caído no chão.
- Como você conseguiu fazer isso? - perguntou ofegante.
- O quê?
- Você conseguiu se soltar de mim sem esforço algum, eu sou uma original.
- Deixe isso para lá. - falei com um aceno de mão como se espantasse sua pergunta.
Não quero ser inimiga de um original. Por mais que sejamos quase iguais no quesito força, ela continua sendo uma vampira de mil anos.
- Em que ano estamos? - perguntou pezarosa.
Pobre garota. O irmão a aprisiona por séculos dentro de um caixão e depois quando ela acorda percebe que perdeu décadas de vida.
- Dois mil e dez.
- Maldito desgraçado. - falou ela baixinho.
Ergui a mão para toca-la, mas desisti.
- Relaxa, você não perdeu muita coisa mas como seu irmão psicótico me colocou no cargo de babá, eu te ajudo a se adaptar.
- Estou com fome. - falou olhando para meu pescoço.
- Ei nem pense nisso.
Andei até o homem que Niklaus hipnotizou para que ela se alimentasse dele e bati em seu ombro.
- Nosso querido... - li o crachá dele. - Bob está aqui para isso.
Mal soltei o cara e ela já estava com as presas em seu pescoço. Me afastei. Ao longo dos anos aprendi a nunca ficar perto de um vampiro faminto enquanto ele se alimenta.
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𝐂𝐀𝐓𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀, 𝐤𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐦𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧
Fanfiction"𝓐 𝓹𝓪𝓻𝓽𝓲𝓻 𝓭𝓸 𝓶𝓸𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓹𝓻𝓮𝓷𝓭𝓲 𝓪 𝓽𝓮𝓶𝓮𝓻 𝓪 𝓶𝓸𝓻𝓽𝓮, 𝓯𝓸𝓲 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓼𝓸𝓫𝓻𝓮𝓿𝓲𝓿𝓲. 𝓢𝓮 𝓿𝓸𝓬ê 𝓭𝓮𝓶𝓸𝓷𝓼𝓽𝓻𝓪 𝓼𝓮𝓷𝓽𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸𝓼 𝓲𝓼𝓼𝓸 𝓹𝓸𝓭𝓮 𝓼𝓮𝓻 𝓪 𝓼𝓾𝓪 𝓻𝓾í𝓷𝓪." ★·.·'¯'·.·★...