ACORDEI NO MEIO da floresta. Estava frio e minha boca tinha um gosto metálico. Levei meus dedos aos lábios e senti o cheiro. Sangue.
Imagens da noite passada vieram a minha mente como um raio. Eu arrancando o braço de uma mulher, eu rasgando a garganta de um homem, eu mordendo o braço de um vampiro.
Um vampiro... Stefan.
Me levantei lentamente do chão coberto por folhas e ouvi o farfalhar de passos a minhas costas. Me virei para a direção dos passos e vi com alívio Stefan. Vivo graças a Deus. Senti um alívio tão grande que soltei o ar que prendia sem nem perceber.
Ele me olhou nos olhos e depois virou o rosto jogando um shorte jeans e uma regata na minha direção. Ele nem sequer olhou para meu corpo nu. Senti uma pontada de orgulho por ele. Poucos homens tem a honra que esse cara tem.
- Obrigada. - falei vestindo os short.
- Não queria que você saísse por aí nua.
- Eu te mordi.
Abotoei o short e fechei o ziper.
- É mordeu.
- Me desculpe.
Coloquei a regata e ele se virou na minha direção.
- Klaus me curou. Agora vamos. Temos que partir para Chicago. - falou andando e eu o segui.
- Como é que é? Mais ele já conseguiu o que queria. Por que precisa de nós? - perguntei incrédula.
Não não não. Ele não iria me manter presa apenas para ter minha ilustre companhia.
- Não deu certo. O plano dele falhou mas também não sei o que ele quer.
- Como assim falhou?
Será que os híbridos fizeram exatamente o que eu disse? Fugiram do Klaus porque não queriam servi-lo?
- Eles estão mortos.
Paralisei. "Eles estão mortos." Repeti a frase mentalmente. Eles estão mortos igual... igual minha família. Mortos por monstros escravos do sangue, escravos dos próprios prazeres, escravos do sol. Vampiros. Seres desgraçados e abomináveis que nos tratam como se fossemos nada. Imagens daquela noite passaram pela minha mente. O vampiro arrancando o pescoço de mama, o vampiro rasgando papa ao meio, o vampiro arrancando os olhos da tia May.
- Catarina? - chamou Stefan parando momentaneamente quando percebeu minha expressão. - Seus... Seus olhos.
Ele parecia em choque. Olhei-o e me espantei. Ele estava diferente. Eu conseguia ve-lo. Quase como se estivesse vendo sua alma. Consegui ver uma aura e ela era obscura e nebulosa. Era uma tempestade forte só que bem no meio havia uma luz, uma luz clara e quente como o sol.
Balancei a cabeça e tudo voltou ao normal. Graças a Deus.
- Stefan o que foi? - perguntei curiosa. Ele parecia em choque.
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𝐂𝐀𝐓𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀, 𝐤𝐥𝐚𝐮𝐬 𝐦𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧
Fiksi Penggemar"𝓐 𝓹𝓪𝓻𝓽𝓲𝓻 𝓭𝓸 𝓶𝓸𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸 𝓮𝓶 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓹𝓻𝓮𝓷𝓭𝓲 𝓪 𝓽𝓮𝓶𝓮𝓻 𝓪 𝓶𝓸𝓻𝓽𝓮, 𝓯𝓸𝓲 𝓺𝓾𝓪𝓷𝓭𝓸 𝓼𝓸𝓫𝓻𝓮𝓿𝓲𝓿𝓲. 𝓢𝓮 𝓿𝓸𝓬ê 𝓭𝓮𝓶𝓸𝓷𝓼𝓽𝓻𝓪 𝓼𝓮𝓷𝓽𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽𝓸𝓼 𝓲𝓼𝓼𝓸 𝓹𝓸𝓭𝓮 𝓼𝓮𝓻 𝓪 𝓼𝓾𝓪 𝓻𝓾í𝓷𝓪." ★·.·'¯'·.·★...