9. Alexis Donavan

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This ain't the right time for you to fall in love with me

Baby I'm just being honest

And I know my lies could not make you believe

We're running in circles that's why

- Dark Times, The Weeknd

Finch Conhard faz o que eu peço. Ele me beija.

Acaba com a distância entre nossos lábios e me toma com a sua boca.

Suas mãos vão até as laterais do meu rosto e ele faz seu caminho para dentro da minha boca com a língua, exigente e necessitado.

Ele me puxa em direção a ele e eu me inclino mais. Coloco uma mão em seu peito e a outra na curva do seu pescoço.

Seu gosto é exatamente o que eu previ. Imaculado. Fenomenal. Puro êxtase.

Não quero o comparar com cocaína mas é inevitável porque esse beijo está me dando uma onda muito parecida.

Ele move as suas mãos do meu rosto e as leva até as laterais da minha coxa, me puxando para baixo e mais para perto. Eu sento sobre ele, sentindo o seu desejo entre as minhas pernas. Um gemido rouco ecoa de sua boca até a minha.

O beijo de um anjo é muito mais sujo do que eu imaginei.

Eu mordo o seu lábio inferior quando ele move sumamente o quadril embaixo de mim. É um reflexo porque o interior das minhas pernas está sensível demais e sentir o seu pau duro faz todo o tipo de coisa com o meu corpo.

Ele interrompe o beijo por um segundo. Puxando o rosto para trás e me observando.

Finch estuda os meus olhos com a precisão de um cientista. E eu me pergunto o que ele está procurando ali.

Eu o observo de volta.

Nossas respirações irregulares e intensas.

Seus lábios estão vermelhos e inchados. Seus olhos azuis brilham em algo que nunca tinha visto nele. E seu cabelo claro está a bagunça mais poética e perfeita que já vi. Alguns fios caindo suavemente sobre a testa, perto do olho.

É lindo.

Um anjo. Em toda a sua pura e majestosa forma.

Olhando para ele assim, com os olhos nos meus, não consigo evitar de me perguntar se ele deixaria cair as suas asas por mim.

Ele responde a minha pergunta silenciosa fechando o espaço entre nós e me beijando novamente.

Não demora muito para que a minha camisa caia no chão de sua cama. Ele leva apenas alguns segundos observando o meu sutiã preto e meu tronco para voltar a me beijar de forma feroz.

A camisa dele é a próxima. E eu passo os meus dedos em seu peito sólido.

Sua mão escorrega até o zíper da minha jeans. Com seus lábios ainda colados nos meus, ele começa a descer.

Um gemido de antecipação escapa da minha garganta.

Mas a mão de Finch congela, parando no meio do caminho.

Há um segundo de tensão. De antecipação.

Mas não do tipo boa.

Eu sei que há algo errado quando ele para de me beijar.

Eu encontro os seus olhos e vejo.

Ele engole em seco.

— Eu não posso fazer isso com você. -- sua voz é falha.

11:45Onde histórias criam vida. Descubra agora