Capítulo XVII - Aliança Entre Reis

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— Eu sou um dos grandes mestres paladinos de Téia, Miraz. — o cavaleiro saudou o Rei Arthur respeitosamente acompanhado dos soldados que guardavam o portão. — Sei que é o rei de uma nação ao sul da nossa. Mas aparecer sem antes enviar um emissário é bastante descortês.

— Eu sou Arthur Pendragon, rei de Camelot. Peço desculpas pela minha grosseria. — desceu do cavalo, caminhando para perto de Miraz, sendo acompanhado por sua maga. — Anos atrás, o rei de Téia me fez um favor, e eu vim expressar a minha gratidão.

— Sei. Emprestando seu exército?

— Perdoe-me. Achei que, caso contrário, não me receberiam. — Miraz franziu o cenho.

— O quê?

A maga do rei estalou os dedos e todo o exército desapareceu, tudo se passava de uma ilusão.

— Ora, vejo que fui enganado. — o grão-mestre sorriu de lado ao olhar para a maga mascarada de cabelos castanhos e longos. Os anéis com pedras preciosas enfeitavam os dedos dela e as unhas estavam pintadas de vermelho vivo. O vestido decorado por pérolas destacavam muito bem as curvas da maga, assim como as botas de salto que deixavam suas pernas magníficas.

— Eu lamento informar que o rei ficou doente inesperadamente e está de cama

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— Eu lamento informar que o rei ficou doente inesperadamente e está de cama. Eu peço que vá embora.

— Agora tenho ainda mais motivos para não voltar. Tenho em minha companhia quem possa curar a doença do rei. — apontou para sua maga que mantinha uma das mãos na cintura.

— Agradeço sua boa vontade, mas, por favor, volte. — pediu já ficando impaciente.

— Eu não posso. — Arthur retirou seu elmo, revelando seus cabelos loiros e olhos azuis.

— Ora, seu... — o soldado tentou atacar, mas Miraz ergueu uma de suas mãos, impedindo.

— Como é que é? — o grão-mestre tinha uma expressão enraivecida, mas Arthur apenas sorriu de lado.

— Lord Miraz, vejo que está enfrentando problemas e que não quer incluir forasteiros. Mas temos o prazer de oferecer ajuda para resolver esse problema. — Miraz trincou os dentes e suspirou.

— Tudo bem, me acompanhem. — Miraz deus as costas para guiar Arthur e sua maga até o reino que o seguiram.

Quando andaram alguns metros, Miraz parou e estalou seus dedos. Dois cavaleiros cercaram o caminho do rei para que ele não desse mais nenhum passo e voltasse.

— O que você está tramando? — perguntou sério com a mão no cabo de sua espada.

— É comum emissários que entram em outras nações serem assassinados, mesmo se ele for o rei. Qual é o seu objetivo?

— Não vou dizer para você. — Miraz entortou a boca e a sua maga apareceu ao lado dele, segurando o cajado.

— Você parece ocupado. Quer uma ajuda? — perguntou ao parceiro.

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