A familia Hades ─ que tivera sua linhagem iniciada na antiga Grécia ─ sempre foi muito estimada por todo o mundo bruxo. Conhecidos por formar bruxos talentosos, eram também respeitados pelo sangue puríssimo mantido por séculos e a grande aptidão par...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A SEMANA DO NATAL pareceu durar anos para Rosaleen Hades. Não se lembrava de como era complicado ter Dominic por perto; ou talvez, ele apenas não falasse tanto sobre Voldemort quando ela tinha apenas 11 anos. Ainda assim, estava feliz por tê-lo de volta, mesmo que passasse a maior parte do tempo escondido, ou em sua forma de animago. Após exatos sete dias, retornou a Hogwarts e não poderia se sentir mais leve.
Agora não apenas guardava o segredo do pai, como também o seu próprio e de Regulus. Era como se estivesse enganando todos à sua volta, e ela nunca fôra boa com mentiras. Por uma semana, sentiu sua cabeça revirando a cada vez que falava com a família; de volta à escola, tudo parecia mais fácil.
─ Ah, Archie ─ ela murmurou ironicamente, atravessando o corredor ao lado do amigo sem dificuldades; as pessoas desviavam dos dois. ─ Eu senti tantas saudades dessas pessoas me encarando. Me pergunto se sou o bicho-papão de alguma delas.
─ Não acho que seja o caso ─ enrugou a testa, finalmente chegando nas masmorras. ─ Alguém já te olhou e gritou ridikkulus?
─ Sirius Black já, mas só estava me importunando ─ riu baixo, enquanto adentravam o salão comunal.
Os sereianos observavam pelas janelas a sala mal iluminada, com alguns poucos alunos espalhados por lá, descansando. Era uma sala confortável e sofisticada, apesar das estranhas e raivosas criaturas que estavam sempre aparecendo para dar um oi. E bem, as vezes alguns primeiranistas tentavam quebrar os vidros, sem alguma razão específica além de inundar a sala.
Fora isso, era um ótimo lugar para passar o tempo.
─ E como foi o seu natal? ─ o rapaz perguntou, se sentando em um sofá. Rosaleen deu de ombros, se sentando também e esticando as pernas sobre o colo do amigo, que a encarou irritadiço, mas logo cedeu.
─ Não foi interessante, sabe? Foi normal, você conhece minha mãe. ─ fingir para Archie que tudo continuava normal era horrível. O menino percebia, mas não dizia nada. Não queria parecer evasivo.
