A familia Hades ─ que tivera sua linhagem iniciada na antiga Grécia ─ sempre foi muito estimada por todo o mundo bruxo. Conhecidos por formar bruxos talentosos, eram também respeitados pelo sangue puríssimo mantido por séculos e a grande aptidão par...
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JAMES POTTER E ROSALEEN HADES adentraram a Floresta Proibida durante a tarde de uma sexta-feira, cuidadosos e impacientes após uma rápida discussão, onde a ruiva argumentava não querer seguir o rapaz, que conseguiu a convencer com algumas ameaças falsas e muita insistência para que pudesse ter sua "aula". O típico método Potter para fazer pessoas aceitarem seus presentes de Natal.
Era curioso o fato de ambos estarem insatisfeitos um com o outro, mas pouco se importarem com o fato de estarem indo para a Floresta, que certamente não era proibida sem motivos. O desprezo pelas regras era comum por parte dos dois; mal pareciam saber que estavam quebrando diversas regras da escola, tão despreocupados sobre aquilo estavam.
Rosaleen estava particularmente estressada, e durante todo o trajeto soltava longos grunhidos de descontentamento a cada vez que seus pés afundavam demais na neve, ou esbarrava em algum galho, enquanto desciam as pequenas inclinações a caminho da mata.
A verdade era que estava ansiosa. Tinha medo de não conseguir conjurar seu patrono mais uma vez, na frente de James. Ela tinha memórias felizes, mas pareciam não ser boas o suficiente para o feitiço.
─ Você não está pensando feliz o suficiente. ─ James disse, após mais uma tentativa falha, e se sentou no chão sem se importar em se sujar de terra.
─ Eu estou sim! Talvez eu não tenha um patrono, já pensou nisso, Potter? ─ questionou, raivosa, enquanto apontava a varinha para um lugar qualquer ─ Expecto Patronum!
O apanhador da Grifinória ajeitou os óculos no rosto, franzindo o cenho ao ver a garota soltar um palavrão, com a voz alta. Estava especialmente barulhenta naquele dia, ele pôde notar.
─ Nessa última tentativa você não teve nem tempo de mentalizar memórias boas ─ resmungou, a vendo bufar mais uma vez, enquanto prendia o cabelo com um elástico. ─ Qual é, você gritou o feitiço como se estivesse amaldiçoando alguém!
