A vida é feita de ciclos. Somos borboletas em constante metamorfose, ora convictos do que queremos, ora transpostos a um mar de indecisões. No entanto, é no oceano das decisões tomadas e não tomadas, das experiências vividas e não vividas, onde nossos olhos contemplam a beleza do viver. Quando percebemos que a natureza humana nunca se acostumou à constância e recua ao tentar adaptar-se, somos automaticamente forçados a aceitar nossa natureza metamórfica. Estamos em processo de construção e nada melhor e mais bonito do que conhecer a própria força ao reconhecer a própria ignorância.
