Capítulo 8

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Os caçadores depois da última empreitada decidiram se manter quietos por um tempo. Odum acreditava que já era o momento de tentar falar com o Rei e já tinha em mente suas exigências por isso mandou um emissário com um carta solicitando uma reunião. O enviado chegou e foi imediatamente levado a casa do Rei. Este recebeu a carta e após ler ela deveria tomar uma decisão se iria ou não a reunião. Seu medo é de que fosse uma armadilha, pois a carta exigia que ele fosse sozinho. Antes de tomar alguma atitude ele se recolheu e decidiu que mais tarde a responderia.

O Rei torturava-se a cada minuto que passava, ele procurava por saídas, maneiras para evitar um genocídio, ele queria o bem do povo mas claro que temia também pela própria vida, ele sabia muito bem do que o Odum era capaz e isso o deixava apreensivo, ele não podia transformar-se, ele estava fraco e não praticava a muito tempo, ele exigia que os outros praticassem mas por estar sempre ocupado, acabava por não praticar e estava a ver as consequências daquilo, ele não poderia levar nenhum guarda, ninguém poderia saber que ele estava a ir para um encontro com Odum muito menos a sua filha, Cristal, ele estava cansado e enferrujado, pensar em um possível combate que resultaria em uma derrota o deixava sem ação, ele não sabia o que fazer, estava super inquieto e desesperado. Depois de muito tempo, ele decidiu, ele iria a essa reunião e veria o que o Odum queria, ele tinha que ser corajoso pelo seu povo e pôs na sua cabeça que se ele morresse Cristal saberia cuidar de todos e realmente ela saberia.

Num outro ponto Alberto observava os passos de Cristal na loja, não falou com ela e nem a seguiu desde o dia do parque até aquele dia, ele continuava a sentir-se inseguro mas iria falar com ela, estava a espera somente da hora em que ela sairia da loja.

Alberto chegou na loja e foi procurá-lá. Cristal assim que o vou ficou um pouco irritada.

—Então você veio novamente?

—Sim, to aqui por você.

—Que negócios você tem tanto comigo?

—Calma, eu gosto de você. Tenho observado como você trabalha duro e quero conhecer mais sobre suas ideias. Quando quiser eu deixo aberto um convite para sairmos juntos para fazer algum lanche. A conta você deixa comigo.

—Vou pensar no caso, como você tem vindo muito aqui assim que der eu combino algo.

Cristal na verdade estava tentando evitar sair com Ele, mas sabia que não poderia fugir para sempre.

Mais tarde o turno termina e Cristal vai para casa.

Enquanto o dia terminava o Rei precisava assumir uma posição e acaba decidindo ir a reunião. Ele segue para o local do encontro, sozindo e sem avisar ninguém. Ao chegar Odum e seus guerreiros já estavam a postos. O Rei sabiamente tentou dialogar e expor seus pontos de vista, porém os caçadores não são os melhores em aceitar negociações onde eles tem que ceder por isso a negociação não estava indo nada bem. Tudo estava indo de mal a pior até que os caçadores decidiram que era melhor vencer a cinversa na força e encurralaram o Rei. Odum olhou confiante e com ar de superioridade.

—Bem parece que estamos tendo problemas em nossa negociação.

—Mais do que problemas seu escroto. Eu vim apenas pedir que poupe o meu povo.

—Bem existem muitas maneiras de me agradar e eu nem sou tão malvado assim por isso tenho uma proposta para você. Veremos o quanto você está disposto a fazer um sacrifício pelo bem do seu povo.

—Não enrole. Diga o que desejas.

—Minha proposta é simples sua filha se casa comigo e eu perdoo seu povo. O que me diz dessa troca.

—Eu tenho tempo para pensar?

—Sim eu te dou esse tempo, mas aviso se eu não tiver o que desejo seu povo pagará.

Os dois se despedem e o Rei fica agora com uma decisão difícil sem saber qual caminho tomar. Ele deita a cabeça no travesseiro preocupado sabendo que cedo ou tarde teria que decidir.

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