capítulo 4

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Savannah Clarke

Bom vocês já sabem como e onde a Any me conheceu e agora eu vou contar como e o porque de mim estar naquele cômodo sendo abusada diariamente de todas as formas possíveis desde de abuso sexual, físico, verbal e o pior de todos o abuso psicólogico.

Muita gente acha que ser loira significa que você é rica ou que se acha rica. Mas a verdade está bem longe disso e para você entender a minha história vamos ter que dar um passeio pelo meu passado que me dá calafrios até hoje.

Vamos ir pelo começo de tudo meus pais. Minha mãe é viciada em todos os tipos de drogas e não sabe quem é meu pai porque ela se prostituía para bancar seu vício. (Eu realmente não sei como, mas minha avó fez ela parar de se drogar assim que descobriu a gravidez) Ela parou de usar drogas até eu completar meus 7 anos de idade que ela teve uma recaída.

Minha mãe se casou com um viciado qualquer que deixava ela mais viciada ainda. (eu nem me lembro qual foi a última vez que vê minha mãe limpa das drogas) E ela trouxe ele para morar com a gente e com minha vó que cuidava de mim. 2 meses depois minha vó teve um infarto e faleceu e foi aí que o meu mundo virou de ponta cabeça.

porque a única pessoa que realmente se importa comigo morre? Essa vida é muito injusta.

Eu tinha apenas 7 anos e tinha que cuidar da casa e me virar com a escola já que minha avó não podia mais me ajudar e eu não podia ficar faltando para não perder o bolsa família. E eu ainda tinha que costurar minhas roupas já que nunca tive dinheiro pra comprar roupas novas. Mas eu também ganhava roupas das vizinhas que eram amigas da minha avó, e as vezes eu comia na casa delas quando não tinha nada para comer.

Um dia eu acordei e minha mãe e meu padastro estavam gritando eu não levantei e tentei dormir novamente mas a porta do meu quarto é aberta e o meu padastro entra e me agarra rasgando todas as minhas roupas. Eu começo a gritar para que alguém me ajude mas é completamente inútil.

Ele me joga na cama e começa a me dar tapas tão fortes que eu achei que ele ía me matar espancada. Eu começo a chorar desejando que minha avó estivesse aqui para me ajudar e me proteger. Ele me coloca de quatro sobre a cama e puxa meus cabelos para trás fazendo minhas costas arquearem, Ele me penetra fazendo com que eu gritasse até sentir minha garganta ser rasgada pelo grito.

Ele começa a entrar e a sair de mim violentamente me fazendo agarrar o ededrom da cama e a chorar insanamente.

-Por favor, Luiz para. (Digo chorando)

-Por que eu faria isso? se você é tão gostosa e sua mãe saiu? (Disse e me penetrou mais fundo chegando ao meu ventre)

-Aaaaaiii, para pe..pelo amor de Deus está doendo...eu não vou falar nada mas po..por favor me..me deixa em pa..paz.(digo ainda chorando enquanto ele me estocava com mais força e indo cada vez mais fundo)

-Eu sei que você não vai dizer nada, porque se você falar eu te mato e mato sua mãe e aí ninguém nunca vai descobrir.(Fala e vai o mais fundo possível me fazendo berrar até minha voz falhar)

-Por que você está fazendo isso comigo? (Perguntei quase sem voz)

-Porque eu quero e não tem ninguém pra me impedir, agora cala a boca que eu estou chegando lá. (Diz e acelera as estocadas até chegar ao seu ápice)

Depois que ele saiu do quarto eu me tranquei no banheiro e tomei um banho bem quente e me esfreguei até minha pele começar a sair de tão forte que eu me esfregava,mas não era o suficiente eu ainda me sentia completamente imunda por ter minha privacidade invadida e ter sido tocada dessa maneira.

Bem eu realmente nunca contei isso pra ninguém, mas eu não tinha ninguém de confiança pra contar eu nunca tive amigas com quem eu pudesse contar sobre isso. Já que todas as mães proibiam seus filhos de falar comigo pelo fato da minha mãe ser viciada. E eu não as julgo mas acho que elas não deveriam me julgar pelos atos da minha mãe.

𝓐𝓷 𝓾𝓷𝔀𝓪𝓷𝓽𝓮𝓭 𝓹𝓻𝓮𝓰𝓷𝓪𝓷𝓬𝔂Onde histórias criam vida. Descubra agora