capítulo 13

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Any Gabrielly

O que eu fiz?! Eu sei que eu disse que ía no lugar da Sofya mas eu não queria ir, queria que alguém fosse por mim, e alguém para ir no lugar de quem foi por mim, do que eu estou falando?

Eu não quero que ninguém vá para lugar nenhum além de suas casas e suas famílias, mas eu não podia deixar a Sofya ser levada para ser estrupada, e quem me inspirou a ter essa atitude foi a Savannah.

Eu acho que te todas nós, a Savannah é a mais fudida, eu morro de dó dela, ela não merecia estar aqui, nenhuma de nós merecia estar aqui, mas a Savannah era a única que não era virgem, e ao invés disso ser bom é pior ainda.

Ela foi abusada quando ainda era uma criança, e ainda foi pelo padastro, a mãe dela era uma idiota, nunca moveu um dedo para ajudar a Savannah e ainda levou aquele homem horrível para morar no mesmo teto que a filha dela.

A pessoa que era mais próxima da Savannah morreu, e ela não tinha nenhum amigo porque a mãe dela era uma viciada, a mãe dela que faz as burradas e quem se ferra é a pobre Savannah.

Eu queria saber como a Savannah nasceu tão bem e perfeita, já que a mãe dela era uma viciada ela devia ter nascido com alguma doença ou nem devia ter nascido, o que adianta ela ter nascido se ela apenas sofreu durante todos esses anos?

Eu queria poder ajudar a Savannah de alguma forma, eu vou arranjar um jeito para gente fugir e eu vou falar com todas elas.

Eu aí contar para a Savannah agora mas como fomos levadas para um corredor em sentido contrário uma da outra eu não tive a oportunidade de falar com ela, mas nem iria adiantar, porque eu não tenho um plano, ainda.

[...]

Me trouxeram para o mesmo quarto da última vez, e essas lembranças que vieram na minha cabeça me deram nojo e eu vomitei, simplesmente do nada, nunca pensei que alguém pudesse vomitar apenas de ter uma lembrança, mas se fosse a lembrança que eu tive, acho que séria impossível não vomitar.

Fui levada para um banheiro e me recompuz, aproveitei a oportunidade de ter ficado sozinha e procurei por qualquer coisa que pudesse me servir de passagem para sair dali.

-Boa tentativa, mas mesmo quando você está sozinha, estamos te observando.

Mas que merda!! Como ele me viu vasculhando? Não tinha ninguém aqui até uns minutos atrás.

-Vamos logo.

Fui em direção a ele e ele pegou meu braço com muita força e me levou para o quarto novamente, que agora estava limpo e tinha uma cadeira com correntes dos lados, tinha uma corda no teto pendurada com um gancho, e tinha uma lareira aquecendo, eu não lembrava dela porque na primeira vez que vim aqui, estava tudo coberto, e eu estava vendada.

-Se você está se perguntando o porque disso tudo, é para você aprender a não pegar a dor dos outros, porque eu duvido que depois de hoje você vai querer vim no lugar de qualquer uma delas.

Eu não respondi, apenas engole em seco, e me arrepiei por completo por conta daquelas palavras frias, parecia que a pessoa que a disse não tinha alma. E isso me fez lembrar daquele dia ao qual eu fiquei completamente impotente e reconheci a Deus.

Porque se ele realmente existi é bom ele me tirar daqui rápido, se não eu não terei mais um psicológico para passar por tudo isso.

Ele me vendou e me amarro na cadeira fazendo as pulseiras de ferro me prenderem na cadeira juntamente com as correntes geladas que encostavam na minha pele e apertavam.

Não sabia o porque de me vendar já que eu já tinha visto tudo, mas acho que ele tirou sua máscara e me vendou para mim não o reconhecer, e isso é bom, porque isso significa que ele se preocupa com sua identidade, então deve ter uma forma de sair daqui, se não ele não estaria se preocupando com isso.

𝓐𝓷 𝓾𝓷𝔀𝓪𝓷𝓽𝓮𝓭 𝓹𝓻𝓮𝓰𝓷𝓪𝓷𝓬𝔂Onde histórias criam vida. Descubra agora